Confiança do consumidor atinge segundo maior nível desde 2001
O índice que mede a expectativa dos brasileiros com a economia atingiu em julho o segundo maior nível desde o início da medição em 2001, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
O INEC (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor) cresceu 1,8% em relação ao mês anterior, para 116,8 pontos. O número perde apenas para o patamar registrado em 117,2 pontos. Os números acima de 100 indicam otimismo e a média histórica do índice é de 108,9 pontos.
Os brasileiros estão mais confiantes em relação à inflação. O índice que mede a perspectiva de aumento de preços avançou 1,8% em relação a junho, com 43% dos entrevistados apostando em estabilidade.
A pesquisa mostrou mais confiança em relação ao desemprego. As respostas apontaram que 40% dos entrevistados acreditam em estabilidade do desemprego e 24% apostam em queda no índice.
Os dados da pesquisa revelam que o endividamento preocupa menos os brasileiros. O indicador geral de otimismo com o endividamento subiu 2,9% na comparação com junho.
O crescimento econômico do país contribuiu para levar mais confiança em relação a renda pessoal e a situação financeira. Os dois índices medidos apontaram melhora em relação a junho. Metade das pessoas entrevistadas acreditam que a renda não vai mudar e a situação financeira vá ficar estável. Já 36% acham que vão aumentar os rendimentos e 35% apostam em melhora na condição econômica.
O indicador que mostra as expectativas com relação às compras de bens mais caros registrou a segunda queda consecutiva. Isso significa que diminui a intenção de compra, já que mais pessoas esperam que esse tipo de despesa vai diminuir, ou ficar estável.
A pesquisa ouviu cerca de 2.000 pessoas no período entre 23 e 27 de julho. O índice de confiança é calculado com base na média ponderada pela frequência relativa de cada resposta a perguntas qualitativas referentes a fatores que afetam a intenção de consumo.
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