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MT Eleições 2014
Quinta - 05 de Agosto de 2010 às 16:43
Por: Pollyana Araújo e Julia Munhoz

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Acusados de cometer o mesmo crime de compra de votos, o deputado Gilmar Fabris (DEM) teve o pedido de candidatura rejeitado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), enquanto a colega de partido e deputada, Chica Nunes, obteve aval do Pleno da Corte Eleitoral para disputar a reeleição, em julgamento realizado nesta quinta-feira (5). Ambos tiveram os mandatos cassados por compra de votos na eleição de 2006, mas se mantém no cargo por força de liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A única diferença entre Fabris e Chica, conforme foi analisado pelo relator do processo, juiz Samir Hammoud, foi o fato da deputada ter feito uma consulta ao presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, e obtido sinalização positiva de que poderia pleitear a reeleição sem nenhuma objeção.

“Se ele (Fabris) tivesse tomado as mesmas providências que Chica estaria elegível, o que não ocorreu”, disse o magistrado, durante o julgamento. Desse modo, Fabris foi enquadrado pela Lei Ficha Limpa, que impede políticos condenados em segunda instância de disputar cargos eletivos.

Fabris é acusado de ter usado uma moradora de Poxoréu para negociar votos. Na época era oferecido R$ 25 por voto. Foram encontrados documentos comprometedores, como, uma caderneta contendo nomes, números de títulos eleitorais e seções e alguns telefones. As anotações foram as provas necessárias para que o TRE cassasse o mandato do democrata. Porém, ele conseguiu uma liminar no TSE que o mantém na cadeira até hoje.






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