Luizinho já rejeita cadeira de Riva
O vereador de 2º mandato e apresentador de TV Luizinho Magalhães (PP), quinto suplente do deputado estadual José Riva (PP), que teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral na semana passada por suspeita de compra de votos, também "tirou o corpo fora" e já adiantou que não tem interesse em assumir a vaga na Assembleia.
O discurso é praticamente o mesmo de Gilson de Oliveira (PP), vereador por Sinop e quarto suplente do progressista. O primeiro, Antônio Azambuja, já ocupa uma vaga na Casa. Yuri Bastos, o segundo da lista, está na coordenação da Agecopa e Wilson Teixeira, o Dentinho, o último da fila, também ocupa uma das 24 cadeiras na Assembleia. O próximo na fila é Duda Barros, da região de Cáceres.
A exemplo de Gilson, ele passou pela experiência como deputado por um período de quatro meses. Em 2006, Luizinho teve 10.420 votos. Na época, o PP só conseguiu garantir quatro cadeiras por causa da votação expressiva de Riva, que chegou a 82.799 votos. Dois entraram na sobra, ou seja, com ajuda dos votos de legenda: Airton Rondina, o Português, de Araputanga, com 20.784 votos; e Maksuês Leite, de Várzea Grande, com 15.138 votos.
Referindo-se a Riva como "líder maior", Luizinho diz que prefere manter sua candidatura e tentar conseguir uma vaga no pleito deste ano como titular de uma das 24 cadeiras da Assembleia a ter que assumir a cadeira de Riva, que foi afastado também da presidência da Casa. Além disso, Luizinho diz que não tem dúvidas de que o "líder maior" vai conseguir reverter a situação jurídica e, assim, permanecer no cargo. "A saída de Riva causaria um prejuízo político muito grande ao Estado", assegurou o vereador. Ainda segundo ele, nenhuma reunião aconteceu até agora entre os membros do partido para discutir a possibilidade dele assumir a vaga. "O PP está unido na tentativa de reverter essa situação", garantiu.
Riva foi cassado pelo TRE na última terça (27) por suposta compra de votos e caixa 2 nas eleições de 2006. Conforme a denúncia do Ministério Público Eleitoral e do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Riva supostamente teria comprado votos em Santo Antônio do Leverger. Na época, foram apreendidas anotações em uma agenda, feitas supostamente pelo vereador Edmar Galio, o Curi (PP), que cometeria o crime eleitoral em nome de Riva.
Comentários