Acusado de ameaça e compra de voto, vereador tem mandato cassado
Candidato a deputado estadual, o vereador por Cuiabá Ivan Evangelista, presidente do PPS municipal, teve o mandato cassado pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 55ª zona eleitoral de Cuiabá, por compra de votos e de supostamente ter ameaçado e pressionado, por meio de um líder comunitário, estagiários da secretaria municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), a votar nele (Ivan) em 2008, quando disputou a reeleição.
Ele também foi multado em R$ 21,2 mil. O parlamentar, porém, poderá recorrer da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). A captação ilícita de votos ocorreu supostamente em 2008 quando o socialista buscava a reeleição. A denúncia contra o vereador foi feita à Justiça Eleitoral por meio da Ouvidoria do TRE-MT, que a encaminhou para o Ministério Público.
No processo, o suposto líder comunitário, Wellington de Oliveira Santos, teria atuado na SMTU, pelo período de 15 dias, sem remuneração e contratação oficial, ameaçando os estagiários que não declaravam voto favorável a Ivan e abordando os demais na tentativa de convencê-los a realizar reuniões com as respectivas famílias, para apresentar o vereador.
A juíza disse, na decisão, que o parlamentar teria usado da influência junto ao então secretário da SMTU, Elismar Bezerra, cuja indicação. Wellington, que na época era coordenador da campanha de Ivan, foi “colocado” para atuar na secretaria, onde ameaçou vários estagiários que não concordavam em fazer campanha para o vereador.
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