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Quinta - 05 de Agosto de 2010 às 08:15
Por: Jean Campos

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Candidato ao Senado, o ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) prestou depoimento ontem 5ª vara cível da Justiça Federal. O testemunho será incluído nos autos de uma ação de calúnia, injúria e difamação movida pelo seu adversário nas urnas, o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB), contra o juiz Julier Sebastião da Silva, titular da 1ª vara federal de Mato Grosso.

O juiz foi acusado pelo ex-senador de ter cometido esses crimes contra a sua honra durante entrevista em um programa de TV, em 2004.

Na entrevista, o juiz teria insinuado que o bicheiro João Arcanjo Ribeiro, conhecido como “Comendador”, seria um dos financiadores de sua campanha para o governo do Estado. Antero disputou o governo em 2002 e 2006, concorrendo com o ex-governador Blairo Maggi (PR).

Julier disse ainda que Antero defendeu interesses do comendador no Senado. Por fim, afirmou que o então senador não teria coerência política.

De acordo com o tucano, a corte especial do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região aceitou integralmente a queixa-crime contra o juiz Julier Sebastião. Entretanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou a ação criminal.

Hoje, a denúncia é apurada na esfera cível. “Ainda não sei em que fase o processo está”, disse Antero, confirmando que ainda não prestou depoimento.

O ex-procurador Pedro Taques frisou que foi intimado pela Advocacia Geral da Unição (AGU) e que não prestou depoimento para beneficiar nenhuma das partes. “O Antero foi chamado de ‘senador do Arcanjo’ e fui chamado para falar das investigações do Ministério Público Federal referentes aos crimes do ex-bicheiro”, explicou o pedetista, autor da ação que levou João Arcanjo Ribeiro à prisão.






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