Satélite diz que não vai pedir votos para Mendes, mas fica neutro
O candidato a deputado estadual Pedro Satélite (PPS) prefere ficar em "cima do muro” quando o assunto é o apoio a um dos quatro candidatos ao Paiaguás. Ele afirma que tem deixado os seus eleitores livres para escolher o melhor nome. “Nós temos o candidato Mauro Mendes (PSB) pela coligação, mas estou deixando o eleitor livre”, pontuou Satélite, que antes das convenções liderava um pequeno grupo de membros do PPS que queriam compor aliança com o governador Silval Barbosa (PMDB).
Na época, o racha maior dos militantes foi entre os nomes de Mendes e do ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), que também disputa o cargo. Após muito bate-boca e troca de farpas, o PPS acabou ficando no arco de aliança do socialista e hoje a maioria dos militantes pede votos para o empresário. Com medo de ser enquadrado na lei de fidelidade partidária, Satélite, que nunca declarou apoio a Mendes, prefere não tomar partido de ninguém. Adotou a política da boa vizinhança, que não ataca ou defende nenhum dos candidatos. Assim, segue fazendo sua campanha sem ter muitos transtornos.
Demonstrando que não pretende mesmo subir no palanque de nenhum deles, Satélite avalia que o pleito deste ano vai ser um dos mais disputados da história. Ele ressalta que Mendes, Silval e Wilson têm chances reais de se tornar o novo governador de Mato Grosso. “Pelo que estou vendo, vamos ter uma eleição muito disputada. Não há favoritos e qualquer um dos três pode ser governador”, pontua o socialista, que possui forte atuação na região Norte do Estado. Suplente de deputado estadual, Satélite assumiu uma cadeira na Assembleia e avalia que isso vai lhe ajudar na corrida eleitoral. “Como sou suplente não acumulo desgaste nenhum e isso tem repercutido bem nos municípios que visito”, analisa. Ainda conforme ele, sua campanha é feita em 50 municípios, dando uma atenção especial à região Norte. “Tenho uma atuação bastante pulverizada e a campanha está indo muito bem”.
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