PDT modifica estratégia no Estado
Com a adesão do irmão a candidatura de Mendes, o pedetista decidiu concorrer à uma vaga de deputado estadual. Ao mesmo tempo, abre espaço para que o PPS seja contemplado com a vaga de segundo suplente.
Embora a legenda socialista seja uma das incentivadoras da candidatura de Mendes ao Palácio Paiaguás, sobretudo pelos discursos inflamados do presidente do diretório estadual, deputado Percival Muniz, não foi contemplado com suplência.
Anteriormente, o próprio Percival Muniz lançou candidatura ao Senado, o que chegou a ser homologado na convenção partidária. No entanto, recuou para ceder espaço ao candidato do PV, Naildo Lopes. Os "verdes" reivindicaram espaço na majoritária para pedir votos a presidenciável Marina Silva no horário eleitoral.
"Estamos confiantes nas candidaturas de Mauro Mendes. Somos o grupo da terceira via que tem propostas diferentes para honrar no Executivo. Além disso, temos um ótimo entendedor das leis e apaixonado por Mato Grosso e pelo Brasil que é Pedro Taques que tem grandes chances de ser eleito senador, beneficiado principalmente pelo segundo voto", afirmou Zeca Viana.
O substituto para a segunda suplência ainda é um mistério, porém, será anunciado em breve e identificado com o meio rural. "A vaga será do PPS, de uma pessoa ligada a política e identificada com o agronegócio, na segunda-feira estará resolvido", garantiu Viana. Com a vaga a ser preenchida pelo PPS, cessam-se as divergências internas da legenda socialista pela ausência de participação na disputa majoritária. Na fase anterior a convenção partidária, o grupo capitaneado pelo vice-presidente do diretório estadual, vereador Ivan Evangelista, tentou incluir a legenda no arco de alianças a favor da candidatura de Wilson Santos (PSDB) ao governo do Estado, argumentando que estaria seguindo a linha de entendimento nacional que é marchar com o tucano José Serra na disputa pela presidência da República.
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