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Nacional
Sábado - 31 de Julho de 2010 às 02:37
Por: Sandra Passarinho

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A estimativa do IBGE é de que somos 193 milhões de pessoas. Tendo esse grande retrato, é possível gerar informações que permitam se traçar políticas públicas e também de natureza privada na área de investimentos.

Os 58 milhões de domicílios vão receber a visita de um recenseador uniformizado, de colete, boné e crachá, que apresentará um documento pessoal.

Cada casa vai indicar um morador principal, como a dona de casa Leia Aparecida Cardoso Marschhausen, a mais velha de sua casa. O recenseador vai anotar as respostas num computador de mão.

Há duas novidades no questionário deste Censo. Uma é a pergunta para saber se alguém que morava na casa está vivendo no exterior. A outra novidade é saber se, no domicílio, há casais do mesmo sexo.

Alguns recenseadores vão trabalhar no lugar onde vivem, como José Marcos Rocha, que mora na Rocinha, no Rio de Janeiro. “Para mim fica mais fácil, porque já conheço a localidade e muitas pessoas dali”, diz.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deu aulas em todo o Brasil para ensinar os recenseadores a usar as máquinas. Houve problemas em 2007, quando o computador de mão foi usado pela primeira vez.

Segundo o Instituto, houve alguns problemas na transmissão dos dados e no próprio aplicativo. No formato em que estava dentro do computador de mão, o software se tornava lento no momento da entrevista.

O recenseador mais velho do Brasil, de 87 anos, já se entende bem com a máquina. Para ele, a idade não é empecilho para nada.






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