Sexos opostos unidos por semelhanças e diferenças, seres humanos, mentirosos de carteirinha. Quem comprovou essa característica foi o Museu de Ciências de Londres.
A pesquisa, feita com três mil homens e mulheres, mostrou que a mentira mais contada pelos machos é sobre a quantidade de bebida alcoólica ingerida. Chegam a jurar que não exageraram, mesmo quando chegam em casa cambaleando.
As fêmeas mentem mais sobre seu próprio humor. Podem estar chateadas ou magoadas com alguma coisa, mas garante que está tudo bem.
Na lista dos homens, aparecem ainda as seguintes mentiras: “já estou a caminho e logo chegarei em casa”; “desculpa, mas não recebi seu recado”; “você está bem mais magra”.
Na lista das mulheres, as mentiras mais comuns são: “eu não sei onde isso está, eu nem toquei nesse objeto”; “não custou caro, comprei em uma liquidação”; “estou com uma dor de cabeça daquelas”.
A pesquisa foi feita para auxiliar os idealizadores de uma exposição do Museu de Ciência de Londres. Eles queriam ter uma ideia, um rumo para montar a nova ala que trata do comportamento de homens e mulheres. O resultado foi mais interessante do que se esperava. Segundo a pesquisa, os homens mentem mais e sentem menos remorso; as mulheres mentem menos, em compensação convencem muito mais.
A organizadora da exposição, a curadora Holly Cave, explica que os homens se mostram mais relapsos com as mentiras, deixando muitos furos. Segundo ela, é fácil desmascarar. Já as mulheres são mais apelativas, teatrais, verdadeiras artistas. Por isso, tem mais ""credibilidade"".
A pesquisa não tem base científica, é apenas comportamental, mas despertou o interesse de todo mundo. Seja homem ou mulher, é difícil não se identificar de alguma forma com as lorotas mais contadas. Mentiras geralmente óbvias, pouco criativas, de pernas realmente curtas, do tipo, acredita quem quiser.
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