Maggi critica lentidão do TRE no julgamento do processo de Riva
Integrante da mesma coligação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), o ex-governador Blairo Maggi (PR), que concorre vaga no Senado, criticou a “lentidão” do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) em julgar o processo contra o progressista referente a 2006. “A Justiça é muito lenta. Ficar quatro anos para julgar um caso. É muito tempo”, avaliou.
Para o líder republicano, a Justiça Eleitoral deveria ter prazo de, no máximo, 60 dias para julgar os processos e “definir o futuro do acusado”. No entanto, pondera que, no caso específico de Riva, cassado na última terça-feira (27) por compra de votos e formação de “caixa 2” na campanha de 2006, não convém criticar decisão judicial.
Sobre a fragilidade do TRE-MT após a identificação de suposta venda de sentenças, Maggi avalia que quem foi julgado por juízes citados no inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) podem ter direito de questionar as decisões, caso se sinta prejudicado. “Quem foi julgado tem direito de reclamar”. Foram citados na investigação o ex-presidente do TER, desembargador Evandro Stábile, e o juiz Eduardo Jacob, ambos afastados pelo STJ até a conclusão do inquérito.
A decisão do TRE tomou como base documentos encontrados no comitê de campanha, em Santo Antônio de Leverger, como, agendas, dinheiro e anotações, que comprovaria o pagamento de R$ 250 destinados à compra de remédios para uma aldeia indígena da região de Santo Antônio de Leverger e ainda aquisição de materiais de construção.
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