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Economia
Sexta - 30 de Julho de 2010 às 11:15

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O setor de construção civil apresentou um crescimento sólido no primeiro semestre deste ano, informou nesta sexta-feira a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Junho marcou o quinto mês consecutivo de alta consistente acima da linha divisória de 50, o que determina crescimento da atividade, além de avanço em relação ao mês anterior. Em junho, o indicador ficou em 53,8 pontos.

Apesar dos ganhos ante maio, o ritmo de alta em relação ao mês anterior teve uma leve desaceleração: em maio, o índice ficou em 55,8 pontos. Segundo os dados, junho também registrou um aumento em relação ao nível de atividade efetivo em relação ao usual do mês, ao ficar em 54,6 pontos.

O levantamento mostra também que, no segundo trimestre, o número de empregados no setor manteve-se em crescimento, ficando em 52,9 pontos, com destaque para as grandes empresas, que registraram 55 pontos.

De acordo com a CNI, a expansão não tem relação unicamente com o final da crise econômica mundial, já que os números da atividade do setor de construção civil vêm se mantendo em alta desde dezembro de 2009, apesar da relativa estabilidade apurada em janeiro, demonstrando também a boa situação financeira das empresas do setor, que ficou no segundo trimestre em 55,1 pontos.

A margem de lucro operacional do trimestre também foi considerada mais que satisfatória pelos empresários, ao atingir nível de 52,4 pontos. Já o acesso ao crédito foi considerado fácil para os empresários. O índice encerrou o trimestre em 51 pontos, um pouco acima da linha de 50 pontos. O resultado foi alavancado pela melhora nos indicadores das pequenas e médias empresas.

Em relação às expectativas dos empresários para os próximos seis meses, os indicadores demonstram otimismo para a manutenção desse cenário positivo. Todos os indicadores de expectativa (nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compras de insumos e matérias-primas e número de empregados) ficaram ao redor dos 67 pontos, o que demonstra otimismo disseminado entre os empresários.

O estudo ainda mostrou que o principal problema para o setor ainda é a falta de mão de obra qualificada, apontada por 62% dos entrevistados. Em seguida veio a elevada carga tributária (60,9%), a competição acirrada do mercado (22,9%), taxas de juros elevadas (22,9%), alto custo da mão de obra (22,6%) e inadimplência dos clientes (21,2%), que teve um grande crescimento em relação ao trimestre anterior. 






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