CPI da Unemat é incógnita neste processo eleitoral
Uma das pendências da Assembleia Legislativa é a CPI da Unemat, criada em novembro do ano passado, mas que até agora não mostrou a que veio.
Criada na luz do escândalo no cancelamento do concurso público do governo estadual realizado no ano passado pela Universidade de Mato Grosso (Unemat), a CPI só conseguiu até agora aprovar alguns requerimentos.
O presidente da Comissão, deputado estadual Percival Muniz (PPS), apesar da situação difícil, afirma que ainda vai “brigar um pouco” para que a CPI deslanche.
O processo eleitoral é outro fato que contribui para o desestimulo dos parlamentares. “Mas nós podemos fazer alguma coisa nesses dois meses antes da eleição e continuar os trabalhos depois da eleição, afinal temos mandato e muito coisa o que fazer mesmo depois das eleições”, defendeu Percival.
Pelo tempo que se passou, aliado ao desdobramento do processo eleitoral, é difícil que a CPI tenha um resultado satisfatório e realmente deslanche, especialmente se os trabalhos forem deixados para depois do pleito.
Anunciado como o maior concurso da história de Mato Grosso, 270 mil pessoas se inscreveram para concorrer a mais de 10 mil vagas no governo, a cargos diversos.
O concurso foi suspenso devido a irregularidades ocorridas na aplicação do exame e suspeita de vazamento da prova. A Unemat foi a responsável pela elaboração e aplicação das provas, contratada pela Secretaria de Administração do Governo (SAD).
Além dos motivos e responsáveis pelo cancelamento do concurso que custou R$ 10 milhões, a CPI também deveria apurar o uso dos recursos que o Estado repassou para a Universidade, principalmente nos últimos oito anos da gestão do reitor Taisir Karim.
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