Zico não deve mais testemunhar no caso do goleiro Bruno
O advogado que defende o goleiro Bruno, Ércio Quaresma, disse na tarde desta quinta-feira que deve desistir de contar com o diretor de futebol do Flamengo, Zico, como testemunha no processo que Eliza Samudio moveu contra o atleta por sequestro e agressão, em outubro de 2009.
O ex-jogador afirmou que poderia depor sem problemas quando soube que havia sido escalado como uma das testemunhas do caso. Mas, como passou poucos dias com o goleiro, sua ajuda pode não ser tão relevante.
"Ele foi arrolado, mas possivelmente eu devo pedir a substituição, uma vez que não houve muita relação entre ele e o Bruno. Eles só se conheceram por cinco dias", afirmou o advogado ao jornal "Estado de Minas".
O advogado de Bruno ainda criticou o promotor Eduardo Paes, do Ministério Público do Rio de Janeiro, que disse ser "no mínimo falta de sensibilidade constar no rol de testemunhas o nome da Eliza", contestando a convocação do advogado, que incluía ainda os jogadores Adriano e Vagner Love.
"Eu não devo satisfação ao Ministério Público sobre meu rol de testemunhas. Absurdo seria arrolar o Lula, o Barack Obama, o Papa. Ele que fique quietinho no canto dele, porque se ele quiser brigar pela mídia, eu tenho muito mais horas de TV do que ele", concluiu Ércio Quaresma.
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