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Quinta - 29 de Julho de 2010 às 19:39
Por: Marilene Oliveira

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Na Semana de Combate às Hepatites Virais, que acontece de 26 a 30 de julho, as equipes das unidades de saúde da família e CTA/AE estão desenvolvendo diversas atividades como palestras, orientações, triagem médica para solicitação de exames e vacinação de adolescentes de 15 a 19 anos e grupos prioritários, contra a Hepatite B.

Segundo informou a coordenadora da campanha e coordenadora da vigilância epidemiológica, Loidjane Lopes Marques, “nos dois primeiros dias foram  coletados material para exames da Hepatite B de 65 pessoas e para Hepatite C, de 42 pessoas,  desse total três exames deram resultado positivo para a Hepatite”.  

A Enfermeira Mônica Araújo informa que cerca de 12 pessoas procuram o CTA/SAE, ao dia, desde o anúncio da Campanha, “o objetivo do Ministério da Saúde com a intensificação da campanha é orientar as pessoas para que procurem os postos de atendimento, realizem os exames e, se descobrirem que estão com a doença, tratem precocemente”.

Houve um aumento de 60% nas notificações de Hepatites Virais de 2008, para 2009, de 26 notificações passaram para 44. Segundo cálculos da Secretaria Municipal de Saúde  de Tangará da Serra.

Entre as notificações de gestantes 08 foram notificadas em 2008 e 15 em 2009, o aumento foi de 53% no número.

Quanto às confirmações, em 2008,  80% dos resultados foram confirmados pelo laboratório de referência, 3 casos de Hepatite Aguda  e 17 de Hepatite Crônica, totalizando 20 casos.
Já em 2009, 72% dos resultados foram confirmados pelo laboratório de referência, com  16  de Hepatite Aguda e 16 Hepatite Crônica, perfazendo um total de 32  casos.

HEPATITE - A hepatite é uma doença que se caracteriza pelo ataque às células do fígado, que causam inflamação no órgão. Ela pode ser causada por infecções por bactérias ou vírus, pelo abuso de álcool, sexo desprotegido, drogas e doenças autoimunes ou hereditárias. Nos casos da doença causados pelos tipos B, C e D do vírus, a infecção pode evoluir para cirrose e câncer de fígado. As hepatites virais, dos tipos mais comuns (A, B e C),  podem ser agudas ou crônicas. Uma doença aguda é aquela que tem início repentino e geralmente apresenta sintomas nítidos. Quando o organismo não consegue curar-se em até 6 meses, a doença passa então a ser considerada crônica e muitas vezes não apresenta sintomas. Enquanto o combate às hepatites tipo A e E se concentra em oferecer maior oferta de saneamento básico à população, para os tipos B, C e D, a prevenção consiste em evitar a transmissão sanguínea e sexual do vírus.

Nem sempre as hepatites apresentam sintomas. Quando apresentam, são mal estar, dor de cabeça, febre, falta de apetite, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômito, coceira, desconforto abdominal, aversão a determinados alimento e cigarro, cor amarelada, urina escura, aumento do fígado.

VULNERABILIDADE - Os grupos mais vulneraveis à hepatite B são: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; Trabalhadores de saúde; Bombeiros, policiais militares, policiais civis e policiais rodoviários Carcereiros, de delegacia e de penitenciarias; Coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; Comunicantes sexuais de pessoas portadoras de Vírus da Hepatite B (VHB); Doadores de sangue; Homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM);Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT); Pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre outras); Manicures, pedicures e podólogos; População indígena; Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; Profissionais do sexo/prostitutas; Usuários de drogas injetáveis e pipadas; Portadores de DST; Caminhoneiros. 





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