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Economia
Quinta - 29 de Julho de 2010 às 17:20

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A possibilidade de liberdade de escolha da tecnologia para operar o trem-bala (TAV) foi questionada pelo diretor vice-presidente no Brasil da "trading" japonesa Mitsui, Masao Suzuki, nesta quinta-feira. Suzuki participou da sessão pública para esclarecimentos sobre o edital e a minuta do contrato de concessão do trem-bala, no auditório da BM&FBovespa.

Apesar de não haver impedimentos no edital quanto a nenhuma tecnologia, Suzuki afirma que as características mínimas exigidas são baseadas na experiência europeia, o que impediria outros modelos de tecnologias "já comprovados", como a japonesa.

O superintendente-executivo da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Hélio Mauro França, reafirmou que as condições não estão vinculadas a nenhum padrão específico e que propostas de diferentes países poderão ser aceitas, desde que estejam de acordo com o que está estipulado no edital.

DÚVIDAS

Durante o evento, diante de pedidos de esclarecimentos de interessados na concessão, França afirmou que haverá flexibilidade na exigência de conteúdo nacional mínimo quando o produto brasileiro não suprir as exigências técnicas e econômicas determinadas. A ANTT estudará também a inclusão de exigências de segurança para o passageiro como quesito.

Outra questão levantada foi a possibilidade de exploração comercial de trechos do traçado antes da conclusão da obra. Segundo os membros da comissão de avaliação, a construção em fases é permitida desde que o trecho pronto ligue duas estações que constam como obrigatórias no edital.

Também é necessário que a construção do trecho esteja homologada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e com todas as licenças ambientais em dia.

O leilão está previsto para 16 de dezembro. 






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