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Quinta - 29 de Julho de 2010 às 07:02
Por: Jean Campos

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Deputado federal Carlos Abicalil evita comentar sobre possíveis defecções à sua candidatura ao Senado
Deputado federal Carlos Abicalil evita comentar sobre possíveis defecções à sua candidatura ao Senado

A Executiva nacional do PT estuda nomear o deputado federal Carlos Abicalil (PT), candidato ao Senado, como coordenador de campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso. O nome do parlamentar precisa de aprovação da cúpula estadual do partido que deve encaminhar, na próxima semana, a decisão ao comitê eleitoral ‘pró-Dilma’. Abicalil é presidente do partido no Estado.

Mesmo diante da possibilidade de ter a campanha impulsionada pela associação com a candidata presidencial, o postulante ao Senado prefere manter o entendimento do PT nacional que orientou que os presidentes regionais da sigla que não estivessem disputando cargo eletivo deveriam ser os coordenadores de campanha em seus respectivos Estados.

Nesse contexto, a tendência é de que Abicalil fique de fora da coordenação, já que é candidato. “Avalio que a coordenação deve ser ocupada por alguém que não seja candidato. As conversas neste sentido já ocorreram várias vezes. Mas acredito que essa deve ser uma decisão de todo o partido”, disse Abicalil.

O petista preferiu não indicar outro nome, caso a legenda opte por deixá-lo “livre” de tal incumbência para trabalhar exclusivamente em sua campanha.

O papel do coordenador estadual da campanha presidencial petista será de intermediar a comunicação entre os comitês e ampliar o diálogo com os partidos da base do presidente Lula (PT).

Neste início de campanha, o possível coordenador de Mato Grosso, Carlos Abicalil, tem encontrado resistência de membros da coligação “Mato Grosso em Primeiro Lugar”, no que tange a apoiá-lo expressamente. Alguns candidatos, como é o caso do deputado estadual Sérgio Ricardo (PR), fazem campanha apenas para o governador Silval Barbosa (PMDB) e o candidato a senador Blairo Maggi (PR). A constatação fica evidente no material de campanha do republicano que, até agora, não faz qualquer menção ao petista.

Outro exemplo é a senadora Serys Slhessarenko (PT). Após perder o direito de ser candidata à reeleição para dar a vaga a Abicalil, a petista faz questão de omitir o nome do companheiro de partido em seus discursos. Além disso, se refere a ele com expressões como “puxou meu tapete” ou “me deu uma rasteira”.

Para prevenir novos casos de insubordinação na coligação, Abicalil contou que vem se reunindo frequentemente com os presidentes dos partidos que integram a chapa. “Estamos numa aliança que firmou compromissos partidários entre 11 legendas. Estamos tratando desses casos de forma programática. Qual é o problema? Se são propostas, plano de governo, vamos conversar. Agora, se for assunto de ordem pessoal, não podemos fazer nada”, explicou o deputado.

Na sua avaliação, as legendas deveriam cobrar de seus filiados o cumprimento da diretriz partidária, bem como da legislação eleitoral. “Os partidos devem ser prudentes. Os casos de infidelidade partidária hoje já estão expressos na lei”, alertou Abicalil.

Evitando citar nomes, ou falar de casos específicos, o parlamentar observa que casos de filiados que não estariam fazendo campanha para os candidatos de suas respectivas chapa são recorrentes. “Ainda bem que isso não ocorre apenas comigo. E a cobrança é recíproca”, concluiu.






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