Marino é bem-educado e nós não fazemos barulho lá, diz Pivetta
Tido como o candidato a vice-governador mais polêmico deste pleito, Otaviano Pivetta (PDT), que concorre na chapa encabeçada por Mauro Mendes (PSB), tem colocado a "boca no trombone". Pleiteando apoio de aliados dos adversários, o pedetista descarta a hipótese de debandada em seu partido, como a do prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz (PDT), que é "namorado" por Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, e chegou a ser anunciado como um dos coordenadores de sua campanha. Marino negou o acordo e afirmou estar ao lado de Mendes e Pivetta, que já comandou o município por dois mandatos.
“Silval é autoritário. Nomeia pessoas sem conversar. Usa a máquina. Demonstra a disposição de repressão que eles têm. Marino é um prefeito bem educado, recebe todos bem, a gente não faz barulho lá. Política lá a gente faz de outra maneira, com trabalho. Convivo com Marino desde que cheguei em Lucas, em 1983. São 27 anos de convívio”, conclui Pivetta.
Ele faz ainda duras críticas aos adversários e aponta a saúde como o "calcanhar de Aquiles" dos concorrentes. “Os pronto-socorros de Cuiabá e Várzea Grande são verdadeiros campos de concentração”, afirmou, ao propor a desativação das duas unidades e a construção de novos hospitais já no primeiro ano de mandato. “É preciso desativar esses estabelecimentos imediatamente. Eles maltratam o doente, maltratam os médicos, maltratam todos os profissionais da saúde”.
A ideia de Pivetta é angariar votos da população carente, que constantemente reclama do caos na saúde e que, nos últimos meses, enfrentou a precariedade na infraestrutura, falta de leitos, além de greve no setor. “Queremos fazer um governo integrado, agindo nas duas cidades, porque o resultado das ações atinge ou beneficiam as duas”, diz.
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