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Quarta - 28 de Julho de 2010 às 07:28
Por: Sonia Fiori

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Um dos maiores entusiastas da campanha ao governo de Wilson Santos (PSDB), o prefeito Chico Galindo (PTB) reconheceu ontem a postura “ímpar” do chefe do Executivo estadual, Silval Barbosa (PMDB), no trato com as questões relativas ao município. “Ele é o governador do Estado e mesmo sendo candidato à reeleição não poderíamos esperar outra posição. Ele sabe diferenciar as questões administrativas das políticas e mesmo sabendo da minha posição política vem cumprindo com as ações relativas à gestão, como se espera de um governador”, disse.

O governador Silval Barbosa reiterou a meta do Estado de colaborar não apenas com a gestão de Cuiabá, mas com todos os municípios de Mato Grosso. “Temos a missão de ajudar os 141 municípios. Assim como estamos fazendo em relação às ações para a Capital estamos direcionando apoio para as demais cidades”, enfatizou Silval ao garantir que o olhar do Estado está acima das questões de cunho político.

Entretanto, Galindo não poupou críticas ao secretário Executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo. Ele assegurou que as obras referentes ao PAC da Capital não correm o risco de perder recursos. Nesse contexto, lembrou que cabe a Rodrigo dar informações sobre “suposta” falta de cumprimento dos projetos que colocaria em risco o repasse de recursos referentes ao programa para o município.

“Quem falou claramente que haveria risco foi o Rodrigo Figueiredo, porque não conhece o processo licitatório. Posso responder pela prefeitura, mas não por ele. Então cabe a ele responder por que disse que há má gestão”, disparou, ao sugerir que a posição do secretário Executivo possa conter cunho político. Na gestão do então prefeito e candidato ao governo, Wilson Santos (PSDB) por vezes mencionou a possibilidade de o PAC da Capital ter sofrido ações dos adversários políticos.

Chico Galindo também defendeu a administração do tucano, em fase em que o PAC foi palco de operação Pacenas, deflagrada pela Polícia Federal em agosto de 2009 – que culminou na prisão de 11 pessoas ligadas aos processos licitatórios, por suspeita de fraudes nos certames. “Se houve falhas ou negociações isso ocorreu por parte das empresas. Não houve irregularidades por parte da prefeitura”, destacou.






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