Riva ingressará com recurso no TSE e se diz tranquilo
Cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), disse, em coletiva à imprensa, que logo após a publicação do acórdão da decisão ingressará com recurso com pedido de liminar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Alegou ainda não ter cometido nenhum ato ilícito e garante estar tranquilo. “Inclusive a própria testemunha do Ministério Público Eleitoral (MPE) foi favorável a mim”, defendeu.
Acompanhando do seu advogado e ex-ministro do TSE, José Eduardo Alckmin, Riva garantiu que a anotação na agenda do comitê dele em Santo Antônio do Leverger, apontada pelo TRE como prova de que houve compra de votos, foi feita por um vereador do município, então coordenador do comitê da campanha à reeleição do progressista, em 2006. “Eu vou pagar o preço por algo que eu não fiz”, questionou.
De acordo com o advogado do parlamentar, que fez sustentação oral durante a sessão do TRE nesta terça-feira (27), um dos argumentos que irão embasar o recurso interposto no TSE será a ausência de consideração das provas testemunhais favoráveis ao presidente do AL, por parte da Justiça Eleitoral na apreciação do recurso.
Com base nisso, Riva pontuou que não existe nenhum depoimento contrário a ele e avaliou ainda que os votos que obteve em Leverger não representaram praticamente nada no comparativo com a totalização dos votos. Avaliou que há grande possibilidade de reverter o quadro.
Cunho político
Questionado sobre a eventual existência de cunho político por trás da decisão, Riva disse que prefere acreditar que não houve influência de adversários na decisão da Corte Eleitoral. Além do advogado, também acompanharam a coletiva a esposa do deputado, Janete Riva, e os deputados Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB), e Guilherme Maluf (PSDB).
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