Índios aceitam troca de reféns em usina hidrelétrica do MT
De acordo com o líder da etnia rikbaktsa, Jair Tsaidatase, os engenheiros e gerentes da hidrelétrica se ofereceram para ficar no lugar dos trabalhadores. A troca aconteceu por volta das 20h e foi realizada em clima de tranquilidade.
Às 11h desta segunda-feira está prevista uma reunião entre os indígenas e uma comissão da Funai (Fundação Nacional do Índio), agentes da Polícia Federal e representantes da usina hidrelétrica. Ainda segundo o líder indígena, mais 250 índios devem chegar pela manhã de hoje para acompanhar as negociações.
De acordo com o chefe do núcleo de apoio local de Juína (729 km de Cuiabá) da Funai, Antônio Carlos Ferreira de Aquino, os índios contestam procedimentos que eles julgam equivocados no licenciamento ambiental da usina.
"Não foram considerados aspectos da situação dos índios. A empresa dinamitou a parte de um sítio arqueológico. A construção está fora da área [dos índios], mas sobre um sítio arqueológico que foi cemitério indígena e tem valor inestimável para eles", diz.
Comentários