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MT Eleições 2014
Sexta - 23 de Julho de 2010 às 12:44
Por: Priscila Hauer

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O deputado estadual e candidato à reeleição Sérgio Ricardo (PR), integrante da coligação ”Mato Grosso em Primeiro Lugar III”, composta por PT, PR e PMDB, "omitiu" o nome do candidato ao Senado Carlos Abicalil (PT) em sua campanha, ao menos até agora. O republicano, um dos primeiros a partir para o corpo-a-corpo com os eleitores, espalhou placas pelas principais avenidas de Cuiabá pedindo votos ao governador Silval Barbosa (PMDB), que vai à reeleição, e ao também postulante ao Senado, Blairo Maggi (PR), mas sequer cita o nome de Abicalil. “Isso é só uma questão de propaganda. Conforme a evolução da campanha, vou incluir o nome dos quatro candidatos da aliança que defendo”, explica o republicano, após lançar o slogan “Vote nos três. Silval, Blairo e Sérgio”.

Outro que não esconde a "antipatia" por Abicalil é o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), que também vai à reeleição. A tendência é que o adversário do petista e de Maggi, Antero Paes de Barros (PSDB), que vai ao Senado pela chapa encabeçada por Wilson Santos (PSDB), se torne a segunda opção de Riva, um dos maiores líderes progressistas do Estado. Em 2002, quando Antero disputou o Paiaguás, a esposa do parlamentar, Janete Riva, ocupou a vaga de vice na chapa majoritária, derrotada por Maggi.

Serys Marly protagoniza um caso clássico de rivalidade entre membros do mesmo partido. Abicalil também não tem seu apoio. Ela ficou na bronca após ser derrotada nas prévias do PT para definição do nome que representaria a sigla na disputa ao Senado. Como perdeu, a petista decidiu tentar uma vaga na Câmara Federal e declarou guerra ao colega de partido.

Um exemplo também de divergências não apenas na coligação, como também no próprio partido aconteceu em 2008, quando o então governador Blairo Maggi se viu "obrigado" a ajudar na campanha do companheiro de partido Murilo Domingos. Na realidade, porém, não pedia voto para ele. Além das diferenças dentro dos partidos, há um outro agravante: a formação do grupo. A união das siglas nem sempre agrada a todos, obrigando "eternos rivais" se tornarem "grandes aliados". Foi o que aconteceu com Wilson Santos (PSDB) e os irmãos Júlio e Jayme.





Fonte: RD News

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