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Sexta - 16 de Agosto de 2013 às 02:37
Por: Victor Cabral

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Os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, Mauro Mendes (PSB) e Walace Guimarães (PMDB), respectivamente, que dificilmente se manifestam publicamente quanto aos transtornos causados pelas obras da Copa, resolveram dar ‘pitaco’. A Prefeitura da Capital notificou, esta semana, o Consórcio Santa Bárbara por ter retirado nove postes e luminárias do canteiro central da avenida do CPA. Já o peemedebista, em julho, chegou a dizer que pediria o cancelamento – por meio de intervenção do Estado – do contrato com as empresas responsáveis pela construção do VLT caso os buracos nas ruas dos desvios não fossem tampados.



 
   Na notificação, o Executivo de Cuiabá determina que a empresa instale em até 48 horas as luminárias laterais. De acordo com a secretaria municipal de Serviços Urbanos, a região, compreendida entre o viaduto e o semáforo de uma loja de acessórios, possui postes laterais, que podem receber luminárias para atender as necessidades do local, incluindo melhorar a segurança nas imediações, o que deve ser feito pela empresa.



 
   A prefeitura também determinou que antes da retirada de outros postes, o Consórcio faça a instalação das luminárias provisórias em vias que estejam em obras para o VLT. “Em todas as avenidas que eles forem trabalhar serão obrigados a cumprir essa determinação sob pena de multa”, explicou o secretário da pasta, José Roberto Stopa.



 
   O consórcio garante que já cumpriu a solicitação da prefeitura. Caso não fosse cumprida, além de multa, poderia ser requerida a interdição ou mesmo ter a obra embargada até a resolução da irregularidade.



 
   Várzea Grande



 
   Ao reclamar dos desvios, Walace – exaltado – ressaltou que a manutenção do asfalto é de responsabilidade das prestadoras de serviço. Disse ainda que só não rescindiu o contrato porque isso poderia prejudicar a população. A licitação, no entanto, foi realizada pelo governo Estadual e, por isso, o prefeito não tem autonomia para romper o certame.


 
   Para que isso ocorresse o peemedebista teria que recorrer à Justiça ou pedir ao Estado que intervenha. Ele também alfinetou ao dizer que a vencedora do processo licitatório, no valor de R$ 1,4 bilhão, tem a obrigação de cumprir, no mínimo, os termos contratuais. “A prefeitura não vai ser responsável pela irresponsabilidade destas empresas”, disparou o chefe do Executivo à época. (Com assessoria)




Fonte: RD News

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