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Procuradoria pede afastamento de juiz eleitoral que advoga para candidatos no TO
Miranda também defende o ex-governador cassado Marcelo Miranda (PMDB), que concorre ao Senado, e outros três candidatos a deputado da coligação "Força do Povo".
Apesar do trabalho de Miranda para os candidatos não ser na Justiça Eleitoral, o procurador João Gabriel Morais questionou a parcialidade do magistrado. "Como um juiz pode julgar contra seu próprio cliente, de quem recebe honorários advogando em outros casos?", diz.
A Procuradoria também argumenta que o governador nomeou um filho do magistrado a um cargo no Estado.
Procurada pela Folha, a coordenação da campanha de Gaguim no Tocantins respondeu que "é difícil não ter um parente que não seja empregado do Estado".
TOMA LÁ, DÁ CÁ
A coligação de Gaguim pediu o afastamento de outro juiz eleitoral do Estado, Marcelo Cordeiro. Ele mantém relação estável com a senadora Kátia Abreu (DEM), que coordena a campanha da oposição no Tocantins.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, os dois juízes decidiram, na manhã de hoje, se declarar suspeitos --ou seja, sair dos processos-- no julgamento de casos que envolvem as candidaturas com as quais têm proximidade.
Os magistrados foram procurados para falar sobre o assunto hoje, mas o tribunal informou que eles não iriam comentar o assunto.
Cordeiro e Miranda são advogados e foram indicados pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para ocupar os postos de juízes eleitorais neste ano. O Estado possui sete juízes eleitorais.
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