“Distribuir renda não é dar dinheiro, mas gerar oportunidades”, afirma candidato ao propor valorizar o trabalho para fortalecer os municípios.
Mauro Mendes vai gerar 200 mil empregos
O candidato a governador Mauro Mendes (PSB) vai criar 200 mil novos empregos nos próximos quatro anos. A meta, que consta no plano de governo do candidato, foi um dos assuntos abordados durante a entrevista ao programa Documento 47, da Rede TV, na noite desta terça-feira (20).
Mauro disse que distribuir renda não significa dar dinheiro às pessoas, como pregam alguns. Significa dar oportunidades de emprego e educação. "Distribuir renda não é dar dinheiro, mas gerar oportunidades A melhor forma de se fazer a política da igualdade é pela Educação; e a de mudar a realidade dura é dar a oportunidade para que as pessoas empreendam de tal modo que a economia cresça”, afirmou.
O empresário destacou que para isso acontecer é preciso apostar na industrialização. “Precisamos crescer”, afirmou Mauro, acrescentando que o crescimento se dará pela competitividade da indústria, possível com a melhoria de três áreas: a logística, a criação de uma política fiscal menos penosa para os pequenos e mais atrativa para os grandes, além da qualificação de mão-de-obra.
“Com a industrialização agregamos valor ao produto da região, diminuímos o peso da logística e geramos mais emprego, mais qualificação. Assim se dá a distribuição de renda: distribuindo oportunidades”, disse Mauro, acrescentando que a indústria paga o segundo melhor salário ao trabalhador, perdendo para o setor público.
“Quando falo em inclusão não é teoria, faço isso dentro da minha empresa há anos. Lá pagamos o 13º salário como previsto na lei, mas já pagamos até o 18º salário. Isso é distribuição de renda”. Todos os funcionários da empresa ganham, no mínimo, o 14º salário e, para aqueles que não possuem o ensino formal, são oferecidos cursos como a Educação de Jovens e Adultos até a universidade.
Para Mauro, a incapacidade do gestor público de administrar, além de não trazer benefícios ao trabalhador, trava o crescimento e não gera um serviço de qualidade. “Na empresa privada, quando o mau gestor não administra bem, a empresa vai à falência. Na pública, é o cidadão quem paga a conta, e fica sem serviços básicos como coleta de lixo e abastecimento de água, por exemplo”.
QUALIFICAÇÃO – Visando à Copa do Mundo de 2014 e também garantir que os trabalhadores de Mato Grosso sejam beneficiados pelas indústrias que pretende atrair para o Estado, Mauro quer criar um grande programa de qualificação.
“Hoje falta mão de obra qualificada e o desafio de qualificar é grande. Há três anos e meio trabalhamos nessa frente e fizemos uma revolução”, disse Mauro, referindo-se ao trabalho que desenvolveu enquanto presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), por meio do Sesi, Senai e IEL, que qualificou mais de 150 mil pessoas.
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