O delegado Rafael Willis, da 16ª DP, contou que estava investigando a morte do gerente financeiro do restaurante. Ele teria sido vítima de um assalto simulado, no início deste ano, na Barra da Tijuca.
"Começamos a investigar a suposta tentativa de assalto e chegamos ao autor de todos esses crimes", disse Willis.
Segundo o delegado, Antônio Fernando da Silva mandou matar o pai, Plácido Nunes, de 75 anos, então dono do restaurante em 2007. Além de dar desfalques no caixa do restaurante, segundo Willis, o filho se favoreceu do seguro do pai, que lhe rendeu cerca de R$ 2 milhões.
"Logo depois, o matador contratado começou a extorqui-lo ameaçando revelar que ele tinha mandado matar o próprio pai. Para se livrar do primeiro matador, ele contratou outro matador. Não satisfeito, mandou matar em seguida o seu pai de santo, que também já sabia muito da história", disse Willis.
O delegado disse que a morte do gerente financeiro do restaurante foi encomendada no início deste ano. A vítima estaria desconfiada dos desfalques no restaurante e ameaçava denunciá-lo por sonegação fiscal.
"Ele simulou uma tentativa de assalto na Barra. Ele não contava que iríamos investigar o caso a fundo. Fomos checando as informações e chegamos a autoria dos crimes. Todos foram mortos por queima de arquivo", disse o delegado.
Contatado pelo G1, o advogado Saulo Ramos, que aguarda o suspeito que vai prestar depoimento em juízo no Fórum, disse que ainda não teve contato com o cliente, e que ainda é prematuro tecer qualquer comentário a respeito do assunto.
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