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Policia MT
Quarta - 21 de Julho de 2010 às 07:07
Por: Adilson Rosa

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Geraldo Tavares/DC
O corpo da advogada foi encontrado em sua casa, no bairro Araés com sinais de asfixia
O corpo da advogada foi encontrado em sua casa, no bairro Araés com sinais de asfixia

A polícia suspeita que advogada e assistente social Ana Antônia da Cunha, de 68 anos, pode ter sido asfixiada aos poucos numa tortura que durou entre cinco e seis dias. Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acreditam que os criminosos – a polícia trabalha coma hipótese de três envolvidos e não um – tenham amarrado a advogada para poder roubar-lhe vários pertences. Como a cabeça estava amarrada com pedaços de cortina, ela tenha sido asfixiada.

O corpo foi localizado na segunda-feira de madrugada, por uma mulher que morava com a advogada. Ela desconfiou do fato de Ana Antônia não tê-la avisado que iria viajar. A partir daí, pediu ajuda para vizinhos que encontraram dois quartos fechados. Com a ajuda de um chaveiro, abriram o quarto da advogada e descobriram que ela estava morta.

As investigações apontam que o principal suspeito do crime é um pedreiro contratado para fazer um dreno próximo do muro do vizinho, há cerca de 30 dias. Nesse tempo, os vizinhos acreditavam que a advogada estivesse viajando como era de seu costume.

Com a proprietária da casa morta, o pedreiro continuou trabalhando e começou a roubar pertences da vítima, incluindo carros, talões de cheques, cartões de créditos, além de aparelho de TV e computador completo.

O total roubado ainda não foi contabilizado por familiares, mas pode ser grande. Entre pensão e aluguel de imóveis, a advogada tinha um rendimento anual de cerca de R$ 500 mil. Uma das suspeitas é que o criminoso tenha tido acesso à conta bancária da vítima.

“Temos informações de que agiram em três, mas temos poucas pistas dos envolvidos”, explicou o delegado Antônio Carlos Garcia,responsável pelas investigações. Segundo ele, uma das dificuldades é encontrar alguém que tenha alguma informação ou endereço do pedreiro responsável pelo dreno.

Garcia acrescentou que o suspeito era sempre visto com os outros cúmplices, mas os vizinhos não tem detalhes sobre os três envolvidos. “Não sabemos se, de fato, a pessoa contratada era pedreiro ou algum assaltante que se passou de pedreiro para aplicar o golpe na vítima”, frisou.

Além de veículos, um computador e um aparelho de TV, os ladrões levaram também a geladeira e principalmente documentos pessoais da vítima. Para carregar os produtos, usaram a Saveiro da advogada que também foi roubada.






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