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Cidades/Geral
Quinta - 15 de Agosto de 2013 às 18:55

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A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) instaurou tomada de contas especial para investigar a suspeita de irregularidades em contrato de R$ 2 milhões firmado pela extinta Agecopa (Agência Estadual de Execução de Projetos para a Copa do Mundo). Não está descartada a possibilidade de envolvimento de servidores públicos estaduais, o que será apurado nos próximos 2 meses em processo disciplinar.


 
O contrato firmado em agosto de 2011 com dispensa de licitação foi assinado pelo ex-diretores Eder Moraes, Carlos Brito, Yenes Magalhães, e Jefferson Carlos de Castro. A empresa deveria formular um plano de ações para a segurança pública para a Copa de 2014 denominado “Plano Master de Proteção e Segurança para a realização da Copa do Mundo”, levando em consideração projetos dos governos municipal, estadual e federal.


 
No entanto, conforte informações de bastidores, a empresa simplesmente entregou uma cópia de um plano de ações adotado no Rio de Janeiro e não levou em consideração aspectos de Cuiabá e Várzea Grande. Ao rejeitar o projeto, a Secopa não notificou a empresa no prazo correto, que por sua vez, estaria reivindicando o pagamento mesmo com a recusa do órgão estadual.


 
Por conta da não observância dos prazos, o contrato foi extinto, o que levou a necessidade de abertura de tomada de contas especial devido “a indícios de divergências e impropriedades nos produtos entregues”. Conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), que circulou nesta quinta-feira (15), os responsáveis pelo processo administrativo serão os servidores públicos Múcio Ferreira Ribas, Eduardo Rodrigues da Silva e Márcio Barbosa Brandão. As investigações em caráter disciplinar deverão ser concluídas no prazo de 60 dias.


 
A Comissão fica de imediato, autorizada a praticar todos os atos necessários ao desempenho de suas funções, devendo as Secretarias Adjuntas, Superintendências, Assessorias e Coordenadorias, prestar colaboração necessária que lhe for requerida pela Comissão.


 
Conforme a assessoria de imprensa da Secopa, todas as ações referentes a segurança pública foram transferidas para a Secretaria de Segurança Pública. Foi ressaltado ainda que a Fundação de Aplicação de Tecnologias Críticas entregou um projeto parcial a respeito do Plano Master de Proteção e Segurança, por isso, foi recusado. Agora, caberá ao resultado final da tomada de contas especial especificar a necessidade de pagamento ou não pelos serviços prestados e apontar qual o valor correto.





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