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Agronegócios
Quinta - 15 de Agosto de 2013 às 16:59

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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, fecharam o pregão regular desta quinta-feira (15) em alta na Bolsa de Chicago. As principais posições da commodity registraram ganhos entre 18,75 e 26,50 pontos. O vencimento setembro/13, o mais negociado nesse momento, encerrou a sessão cotado a US$ 12,88/bushel.


 
No mesmo caminho da soja, os futuros do milho terminaram o dia do lado positivo da tabela, com ganhos expressivos nos principais vencimentos. As posições mais negociadas exibiram ganhos de mais de 16 pontos e, o vencimento dezembro/13, referência para a safra norte-americana, encerrou a sessão cotado a US$ 4,72 por bushel, com alta de 17 pontos. Já os futuros do trigo apresentaram ganhos entre 5,75 e 7,00 pontos.


 
O que contribuiu para o avanço dos preços no mercado internacional são as previsões de um clima menos favorável para o desenvolvimento da nova safra norte-americana. Para os próximos dias, o que os institutos de meteorologia apontam são dias mais quentes e secos nas próximas semanas.


 
Além de terem que lidar com a falta de chuvas e temperaturas mais elevadas, as lavouras podem ainda ser atingidas por geadas precoces, as quais podem prejudicar significativamente a produtividade tanto da soja quanto do milho.


 
"Isso ainda é especulação de mercado. Essa possibilidade se manifestou desde que o plantio atrasou nos Estados Unidos, e o momento mais frágil da soja é agora em agosto, e qualquer especulação de clima faz o mercado se movimentar. E os fundos incentivam isso, para depois entrarem comprando ou vendendo", diz o consultor em agronegócio Ênio Fernandes.


 
Para Fernandes, a forte alta do dólar, que geralmente limita o potencial de alta dos preços no mercado internacional, não deve exercer esse papel e o mercado deverá se focar com muita atenção no desenvolvimento do clima nos Estados Unidos. "Nesse exato momento, o fator clima é muito mais importante do que o fator câmbio".


 
Outro fator que também estimula as altas dos preços é a volta dos fundos à ponta compradora do mercado. "As compras começaram na segunda-feira, depois que o USDA diminuiu a produtividade, e as condições de clima que mudaram bastante. Nós temos também prêmios de clima sendo adicionados aos preços, por isso vemos o mercado ficar um pouco mais forte agora", explica o analista de mercado Daniel D"Ávilla, da New Edge, de Nova York.





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