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Polícia Brasil
Terça - 20 de Julho de 2010 às 13:03
Por: Diana Brito

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A Polícia Civil do Rio prendeu nesta terça-feira quatro suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar contracheques de cerca de 3.800 servidores aposentados do Ministério da Saúde no país. Investigações apontam que os acusados faturavam mais de R$ 2 milhões por ano em desvios de verba, sendo R$ 184 mil por mês. 

"Essa quadrilha agia desde 1995 com cerca de cinco associações em âmbito nacional. As associações existiam legalmente, mas os criminosos conseguiam obter, com ajuda de servidores públicos, dados de aposentados. A partir dessas informações, eles falsificavam as assinaturas das vítimas e descontavam, sem autorização, o valor de R$ 10 a R$ 150 da conta de cada um deles", afirmou à Folha o delegado titular da DDEF (Delegacia de Defraudações), Robson da Costa Ferreira da Silva.

A polícia ainda investiga a participação de funcionários dos Ministérios da Saúde e do Planejamento no esquema criminoso. "Já há confirmação da participação de funcionários públicos, responsáveis pela inclusão em folha de pagamento dos aposentados. Não vamos divulgar nomes para não atrapalhar as investigações", disse o delegado.

Até o início da tarde de hoje, pelo menos quatro pessoas foram presas e 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Entre os suspeitos estão Luciana Pitassi e o irmão dela, Márcio Pitassi, além de Francisco Alvarenga e Marcilei Alvarenga. Três pessoas ainda estão foragidas.

A operação acontece em quatro Estados: Rio, Ceará, Espírito Santo e Minas Gerais. "Só não conseguimos cumprir o mandado de prisão em Fortaleza porque o acusado já havia mudado de endereço. Mas continuamos as buscas no Estado do Rio", disse Robson Silva.






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