Sua irritação se deve ao fato de ter pedido para ser suplente de Blairo Maggi (PR) na corrida ao Senado, mas ter sido deixado de "escanteio" por membros da sigla
Pedi um lugar à sombra, mas me colocaram na penumbra, diz Sachetti
Desfiliado do PR e "paquerado" por diversos partidos, entre eles o PSDB e o DEM, Moisés Sachetti escolheu apoiar Mauro Mendes (PSB) na corrida ao Paiaguás. Ele já foi escolhido para atuar como coordenador de interior da campanha do socialista. "O Mauro e Otaviano (Pivetta) são empreendedores e vanguardistas do desenvolvimento mato-grossense", disse, para explicar os motivos que o levaram a optar por estar no palanque de Mendes.
Ele afirmou ainda que a retirada do apoio a Silval se deve ao estilo de política adotada pelo atual governador e ainda fez duras críticas ao outro adversário de Mendes, ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB). "O governo de Silval é muito amarrado. Na coligação que ele ficou, há muita dificuldade de alcançar o empreendedorismo do homem. Silval e Wilson possuem um comportamento excessivo, são políticos partidários e não trabalham diretamente com a sociedade".
O ex-braço direito de Blairo Maggi e um dos fundadores do Partido da República, que hoje tem 33 prefeitos e 18 vereadores no Estado, demonstra um certo rancor ao falar da desfiliação. "Lancei uma vaga ao sol para todos os possíveis candidatos. Quando solicitei um lugar à sombra, me deixaram na penumbra".
Sobre Maggi, Sachetti afirma que a relação de amizade continua a mesma, mas quanto à política não existe mais companheiro. Apesar de ter escolhidoo palanque de Mendes, ele não deve se filiar até o final das eleições. "Vamos avaliar a questão política após as eleições para verificar o caminho a adotar. O importante é a leveza de poder trabalhar sem compromisso neste instante."
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