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Polícia Brasil
Segunda - 19 de Julho de 2010 às 07:43

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Ney Rubens/Especial para Terra
A delegada Alessandra Wilke participa das investigações
A delegada Alessandra Wilke participa das investigações

A delegada Alessandra Wilke, uma das responsáveis pelo inquérito que investiga o desaparecimento da ex-amante do goleiro Bruno Eliza Samudio, em Minas, disse ao Fantástico que a polícia não tem provas de que jogador tenha presenciado a suposta morte da jovem. Mas, de acordo com ela, o atleta está envolvido nos fatos. "Desde o momento em que Eliza foi ao encontro do Macarrão (Luiz Henrique Romão, acusado de participar do crime) e do adolescente (primo de Bruno que delatou à polícia a execução), foi para a residência do Bruno, no Recreio dos Bandeirantes, está comprovada a participação do Bruno", disse.

No dia 8, o delegado-geral Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, Edson Moreira, havia afirmado que, no dia do desaparecimento de Eliza, o goleiro deixou seu sítio acompanhado da ex-amante e retornou posteriormente carregando apenas a bagagem da jovem, que foi queimada. Segundo Moreira, isso leva a crer que o atleta possa ter participado do assassinato. O advogado de Bruno, Ércio Quaresma Firpe, afirmou ao programa que não há crime enquanto não houver prova material. "Falar em homicídio até enquanto a polícia não tiver a prova material, não há como", disse.





Fonte: Terra

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