Maggi desabafa sobre desgaste de gestões e se diz livre
Rumo ao Senado, o ex-governador Blairo Maggi (PR) afirmou que, caso eleito, defenderá a aprovação de projeto de eleição unificada, no Congresso Nacional, impedindo a reeleição de ocupantes de cargos do Poder Executivo (presidente da República, governador e prefeito). Ele argumenta que dois mandatos à frente do Palácio Paiaguás foram extremamente desgastantes. “Quando terminou o meu mandato, descobri o que é ser livre. Havia perdido a liberdade e não tinha percebido”, desabafou.
O republicano também garantiu que, caso eleito, irá cumprir os oito anos de mandato de senador e não possui mais interesse em voltar ao comando do Estado. “Não queiram saber o que são oito anos de governador. É algo sofrido”, defendendo que a redução do mandato para cinco anos e acabando com a reeleição.
Maggi disse ainda, em tom de brincadeira, que será um senador diferente dos demais e que pretende ser “genérico”. Conforme o republicano, os atuais senadores ficam durante a semana em Brasília e aos finais de semana viajam para a base eleitoral, o que, na opinião dele, a presença no interior não surte efeito.
Apesar de liderar as pesquisas de intenções de voto, o republicano contou que tem feito uma campanha intensa, tanto no interior do Estado, quanto na Baixada Cuiabana. Assegurou que poderá até perder a disputa, mas que não será por falta de trabalho. Ele concorre a uma das duas vagas do Senado tendo como principais adversários o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB), o deputado federal Carlos Abicalil (PT), ex-procurador da República, Pedro Taques (PDT).
Para Maggi, será bem provável que haja segundo turno ao governo entre Silval Barbosa (PMDB), a quem apóia, e um dos outros dois adversários, ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), e o empresário Mauro Mendes (PSB). “São três candidatos com potencial”.
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