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Polícia Brasil
Sexta - 16 de Julho de 2010 às 08:40

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A Polícia Civil do Rio intimou na manhã desta sexta-feira (15) para prestarem depoimento a suposta amante do goleiro Bruno, Fernanda Gomes Castro e a susposta noiva dele, Ingrid Oliveira.

Segundo a delegada da Polinter do Andaraí, Roberta Carvalho, o pedido para ouvir as duas foi feito pela polícia de Minas Gerais, que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio. Ingrid e Fernanda foram citadas em depoimentos de suspeitos no envolvimento nos crimes de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver de Eliza.

De acordo com a delegada da Polinter, a prisão de Fernanda chegou a ser pedida pela polícia de Minas, mas a Justiça mineira negou o pedido.

Goleiro tem pedido de habeas corpus negado
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou, liminarmente, na quinta-feira (15), o pedido de liberdade para o goleiro Bruno, suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. A decisão foi do desembargador Doorgal Andrada, da 4ª Câmara Criminal.

Bruno está preso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG). Eliza, que desapareceu no início de junho, teve um relacionamento com o atleta, que era do Flamengo. Ela tentava provar, na Justiça, que o atleta era pai de seu filho. No total, oito suspeitos de envolvimento no sumiço da jovem foram presos. Todos negam o crime.

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, outros seis suspeitos presos são citados no pedido de habeas corpus e também tiveram a liberdade negada. São eles: a mulher de Bruno, Dayanne de Souza; o amigo do casal, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão; Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques, Elenilson Vitor da Silva e o primo do goleiro, Sérgio Rosa Sales. 

O advogado Frederico Franco, que trabalha com Ercio Quaresma na defesa de Bruno, afirmou ao G1 que ainda não foi informado oficialmente da decisão do Tribunal de Justiça. "Se realmente isso for verdadeiro, sem dúvida, nós iremos recorrer dessa decisão. Mas isso não nos surpreende, não. Isso já era previsto. Nós temos que respeitar a decisão do Poder Judiciário", afirmou.





Fonte: Do G1 RJ

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