Juíza flagrada na praia responde à sindicância
O Pleno do Tribunal de Justiça (TJ/MT) aguarda o retorno do corregedor-geral, Manoel Ornellas de Almeida, para apreciar três sindicâncias contra juízes de primeiro grau que poderão ser arquivadas ou culminar na instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Neste segundo caso, a penalidade varia desde uma advertência por escrito à aposentadoria compulsória. Ornellas é o relator dos três processos e está de licença desde segunda-feira (12), com previsão de retomar as atividades em dez dias.
O trâmite da sindicância está em segredo de justiça, porém, chama a atenção o teor de uma acusação contra uma juíza que solicitou licença médica para tratamento com fonoaudiólogo. Dias depois, a magistrada foi flagrada se divertindo em praias do litoral da Bahia no período de Carnaval, o que chegou a ser registrado no espaço de uma coluna social do jornalista Fernando Baracat, no jornal A Gazeta, tornando-se objeto principal da denúncia.
O episódio é considerado inusitado pelos próprios desembargadores que, embora optem por não se manifestar publicamente, nos bastidores confirmam que estão sem saber lidar com a situação.
Uma outra denúncia envolvendo uma juíza trata de suposto abuso de poder e autoridade no exercício da função. A única envolvendo um juiz trata da reclamação de uma das partes envolvidas num processo judicial.
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