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Economia
Quinta - 15 de Julho de 2010 às 17:35

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O lucro das empresas credenciadoras de cartão de crédito, mercado que está concentrado hoje entre a Cielo e a Redecard, cresceu 538% entre 2003 e 2009 e alcançou R$ 4 bilhões, segundo relatório divulgado pelo Banco Central.

O levantamento mostra que esses dois principais credenciadores cobram taxas mais elevadas dos lojistas (entre 2,5% e 2,75%) do que as empresas com menor participação no mercado, como a Hipercard, que tem uma tarifa média abaixo de 1,5%.

O BC classifica o sistema brasileiro de cartões como altamente concentrado, mas avalia que essa situação deve mudar a partir deste ano com o fim da exclusividade entre Cielo/Visa e Redecard/Mastercard.

"A redução na concentração da indústria de cartões vai levar à cobrança de taxas menores", disse o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes.

No final de 2009, existiam no Brasil 152 milhões de cartões de crédito emitidos, dos quais apenas 75 milhões estavam em uso. No caso dos cartões de débito, são 58 milhões ativos dentro de um universo de 221 milhões emitidos.

Em relação ao final de 2007, houve um crescimento de 29,4% nas emissões, mas de 12,5% no número de cartões de crédito utilizados.

Segundo o BC, a crise de 2008 reduziu as taxas de crescimento, que devem ser recuperar nos próximos anos. "Pode ser que não retorne ao mesmo nível, mas certamente uma boa parte desse ritmo será recuperada, dado o potencial do Brasil", disse o chefe do Departamento de Operações Bancárias do BC, José Antonio Marciano.






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