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Economia
Quinta - 15 de Julho de 2010 às 13:31
Por: Mariana Londres

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O Brasil bateu recorde na criação de empregos no primeiro semestre do ano, com a geração de  1,473 milhão de empregos com carteira assinada, apesar da queda no resultado mensal em junho. No mês passado, foram abertas 212.952 mil vagas, contra 298.041 mil do mês de maio.

O recorde anterior havia sido registrado no primeiro semestre de 2008, quando foram criadas 1,36 milhão de vagas. De janeiro de 2003 até agora já foram criados mais de 13,2 milhões de empregos no país, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

- O mercado teve comportamento atípico de crescimento nos últimos cinco meses e em junho houve acomodação de alguns setores como serviços e diminuição em alguns setores, como educação. É verdade que eu previa um resultado melhor para junho, mas não houve desacelaração, apenas acomodação.

No mês de junho foram contratados 1,63 milhão de trabalhadores e demitidos 1,41 milhão, o que resultou no saldo de criação de empregos de 212.952 empregos, crescimento de 0,62% em relação a maio.

No primeiro semestre, seis setores da economia tiveram recorde de contratações: serviços, indústria de transformação, construção civil, comércio, serviços industriais de utilidade pública e atividade extrativa mineral. Mas o que mais cresceu foi o setor agrícola, com aumento de 11,98% em relação a 2009 e criação de 175.050 postos de trabalho.

Para o segundo semestre de 2010, o ministro prevê criação de cerca de 1 milhão de empregos, número menor do que do primeiro semestre em função do comportamento do mercado, que costuma encerrar contratos temporários na segunda metade do ano.

- O segundo semestre vai crescer bem, em ritmo contínuo, mas com percentual de crescimento em relação menor, tanto em relação ao primeiro semestre quando em relação ao segundo semestre de 2009, porque no fim de 2009 já não havia crise. 

Com o resultado, o país fica mais próximo da estimativa do Ministério do Trabalho de criação de 2,5 milhões de empregos em 2010. No início do ano, a estimativa era de 2 milhões de novos empregos no ano, mas os recordes sucessivos, batidos todos os meses de janeiro a junho, fizeram com que o ministério elevasse a meta.

A recuperação brasileira da crise financeira mundial e o alto ritmo de crescimento econômico brasileiro no primeiro semestre são os principais motivos para a elevação das contratações com carteira assinada.

Tanto é que os setores de serviços e da indústria foram destaque nas contratações nos primeiros meses do ano. A previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, ou soma das riquezas do país), principal indicador de crescimento da economia, foi revisada recentemente pelo Banco Central, e deve atingir 7,3% em 2010.

 

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Fonte: do R7

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