Henry classifica de “politicagem barata” as ações de Taques e MCCE
O deputado federal e candidato à reeleição Pedro Henry (PP), contrariado com a iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e com candidato ao Senado Pedro Taques (PDT), que tentam impedi-lo de concorrer ao quinto mandato consecutivo, afirmou que ambos se utilizam de “politicagem barata” para prejudicá-lo. O progressista se diz tranquilo e garante que não irá desistir do pleito. “O pressuposto para ser enquadrado na lei é estar inelegível e eu não estou”, alegou.
Henry diz ainda que incomoda tanto o MCCE quanto Taques devido à sua atuação parlamentar, já que, segundo ele, trabalha pela liberação de emendas para obras no Estado.
Ainda inconformado, o progressista argumentou que sua candidatura é respaldada por uma liminar obtida em 2007, que suspendeu a cassação e os efeitos decorrentes dela, como a ilegibilidade, concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que, por isso, não teme os dois pedidos de impugnação proferidos nesta quarta (14) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Não há elementos jurídicos para reverter a decisão em caráter de liminar do TSE. Os responsáveis pelos dois pedidos têm conhecimento disso, então só posso concluir que estão interessados em fazer politicagem barata para chamar atenção da mídia”, rebateu.
Como se não bastasse, o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, concedeu decisão favorável à candidatura de Henry e, de “quebra”, ainda imunizou a deputada estadual Chica Nunes (DEM). Consta na decisão que ambos não pode ser considerados inelegíveis com base na lei ficha limpa, por que obtiveram liminar na própria Corte com efeito suspensivo à decisão dos órgãos colegiados.
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