O comerciante do ramo de sucata Raimundo Borges de Santana, de 72 anos, foi assassinado com um tiro de revólver durante um assalto na avenida 31 de Março, no bairro Lagoa do Jacaré, em Várzea Grande. O crime aconteceu perto de onde ele comercializava sucata. O latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu, anteontem por volta das 11h30.
Testemunhas contaram aos policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que dois rapazes abordaram a vítima e exigiram o dinheiro. O comerciante teria reagido.
“O que foi levado é o dinheiro que a vítima costumava disponibilizar no bolso para a compra de sucata. Em princípio, seriam dois que correram a pé”, disse o delegado Antônio Carlos Garcia, de plantão na DHPP.
Policiais militares que atenderam a ocorrência fizeram buscas nas proximidades, mas não localizaram os suspeitos. A dupla de criminosos seria moradora do bairro.
O delegado acrescentou que, caso confirme se tratar de um latrocínio, ele deverá transferir os trabalhos para a Derrf de Várzea Grande.
MISTÉRIO – O jovem Erikson Guill Vidal, de 25 anos, foi executado com um tiro na cabeça e jogado numa estrada de chão, próximo da BR-070, no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao sul de Cuiabá)
O desconhecido foi localizado anteontem à tarde, mas o corpo apresentava rigidez cadavérica, indicando ter sido executado durante a madrugada.
Para policiais da Delegacia Distrital do Jardim Glória, que investigam o caso, o crime aparenta ser de “desova” – quando a pessoa é assassinada num local e jogada em outro. O cadáver foi localizado por pessoas que passavam pelo local, no final da tarde.
O corpo foi localizado por um caseiro que mora na localidade. Ele disse aos policiais que horas antes de encontrar o cadáver, viu um veículo de cor vinho, de porte pequeno, estacionado no local e que rapidamente deixou a região. Os policiais não sabem se o carro veio jogar o corpo ou mesmo verificar se ainda estava no local.
A vítima, do sexo masculino, seria morador de Várzea Grande. Ele aparenta ter entre 18 e 20 anos e trajava bermuda vermelha. Ao lado do corpo, havia uma mochila vazia e também um par de chinelos.
A identificação só ocorreu ontem, no final da tarde, após o papiloscopista Leandro Ferreira Lima fazer o confronto das digitais com o banco de dados. Ele descobriu que Erikson tinha confeccionado documentos em Mato Grosso. (AR)
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