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Capital abriu vaga para contratação de 30 pessoas, mas apenas duas se interessaram, o que mantém o déficit no quadro de funcionários da rede pública
15 profissionais vão atuar no Estado
Apenas 15 médicos, nove brasileiros e seis estrangeiros, se candidatam às vagas abertas em Mato Grosso dentro do programa “Mais Médicos”, do governo Federal.
No país, 1.618 foram selecionados na primeira fase, o que representa 10,5% do total de vagas ofertadas. Desses, 1.096 são médicos formados no Brasil e 358 formados ou oriundos de outros países. Pouco mais de 3.500 cidades brasileiras se cadastraram no programa na tentativa de ampliar o quadro de médicos nos serviços básicos de saúde.
Em Mato Grosso, somente sete municípios serão atendidos, sendo quatro por profissionais brasileiros e três por estrangeiros. Cuiabá receberá quatro médicos do Brasil, mas dois deles vão para unidade de saúde indígena.
Já Várzea Grande e Comodoro receberão dois médicos, cada. Em Santo Antônio de Leverger, que fica a 30 quilômetros de Cuiabá, chegará apenas um profissional, conforme o mapa divulgado ontem pelo Ministério da Saúde.
Os seis médicos estrangeiros selecionados se inscreveram para vagas em Alto Boa Vista, Cáceres e Barra do Garças. Nesse último município, a atuação dos profissionais será restrita à assistência de indígenas. De acordo com o Ministério da Saúde, os novos médicos devem assumir seus postos nas cidades para as quais se inscreveram a partir do dia primeiro de outubro.
Entre os estrangeiros que vêm trabalhar no Brasil há profissionais de 30 países, mas a maioria é da Argentina, Espanha, Cuba, Portugal, Venezuela, México e Uruguai. Na lista tem profissionais de países como Rússia, Cazaquistão, Servia, Tadjiquistão e Ilhas Cook.
Assim como em todo o país, aqui o número de médicos que expressaram interesse em trabalhar nas unidades básicas do Programa de Saúde da Família(PSF) pelo Sistema Único de Saúde(SUS) trouxe frustração.
Cuiabá, por exemplo, se cadastrou no “Mais Médicos”, oferecendo 30 vagas, preenchendo apenas duas, ou seja, menos de 10%. O secretário municipal de Saúde, Kamil Fares, informou, por meio da assessoria de imprensa, que na verdade a cidade tem uma carência de 60 médicos, 30 nos PSF’s(assistência básica) e 30 em outras unidades, nas mais diversas especialidades da medicina.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
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