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Cidades/Geral
Quarta - 14 de Julho de 2010 às 12:01

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Feito a cada dez anos, o censo traz novidades. Ao contrário de 2009, os recenseadores não usarão formulários nem pranchetas. Eles terão equipamentos digitais, cartão de identidade, bonés e camisetas como forma de identificação diante dos moradores
 
 
Os índices de doenças e os problemas causados pelas irregularidades fundiárias em Mato Grosso poderão fazer parte também, da lista de questionamentos do IBGE, a partir do Censo Demográfico 2010, que se inicia neste semestre. A possibilidade foi sugerida pelo deputado Sérgio Ricardo (PR), durante abertura da divulgação das normativas do IBGE para o censo desse ano, em todo o país.
 
“O número de doenças graves e questões fundiárias poderiam ser inseridas nas pesquisas do IBGE. Entendo que seria importante serem conhecidas da população”, disse Sérgio Ricardo ao avaliar, que o órgão ao sondar o número populacional, também questiona a vida pessoal dos cidadãos.
A solenidade, que aconteceu nas dependências da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, teve a presença do presidente nacional do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, o presidente regional, Deovaldo Benedito de Souza, representantes da AMM, entidades de classe e do governo estadual.

Ao comentar sobre aos questionamentos normalmente feitos pelas prefeituras, referentes à realidade populacional e os números apresentados pelo IBGE, Eduardo Pereira, afirmou que, as reclamações não preocupam a instituição. No entanto, ele ressaltou que, para este ano, foi instituído uma comissão de acompanhamento do censo populacional para evitar duvidas futuras. “As reclamações são resultados da falta de diálogos. Com a participação de todos, as dúvidas vão desaparecer”, afirmou.
 
Eduardo Nunes admitiu a preocupação principalmente das prefeituras que dependem do número de habitantes para terem o recebimento dos repasses constitucionais, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Por isso a participação de todos é fundamental nesse período para que haja tempo de revisão dos dados”, admitiu Nunes.

Feito a cada dez anos, o censo do IBGE traz novidades em 2010. Ao contrário do passado, os recenseadores não usarão formulários nem pranchetas. Eles terão equipamentos digitais, cartão de identidade, bonés e camisetas como forma de identificação diante dos moradores. Segundo Eduardo Nunes, o IBGE visitará cerca de 1 milhão de domicílios e que, uma previa já fora realizado em 58 milhões de residências. “Temos tudo catalogado para iniciarmos as pesquisas”, disse.

O IBGE finaliza suas pesquisas em 27 de novembro com a divulgação do censo populacional que será encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), para que, este último, faça o calculo do coeficiente domiciliar dando base para a distribuição dos índices do FPM.

Na avaliação de Delvaldo Benedito de Souza, as normas adotadas ajudam a reduzir as reclamações pelo fato de a maioria dos representantes da sociedade estarem envolvidas nos trabalhos da comissão do IBGE. “Vai ter menos argumentos contrários aos dados apresentados. Não acompanham se não quiserem”, avaliou Delvaldo.






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