Tribunal registra 50 pedidos de impugnação
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) já recebeu 50 pedidos de impugnação de candidaturas. Só o Ministério Público Eleitoral acusou ontem 18 candidatos que não podem participar do pleito que acontece em outubro deste ano.
Nas justificativas dos pedidos do MPE estão condenação criminal multas não-pagas decorrentes de propaganda irregular, abuso de poder econômico e/ou político, reprovação de campanha eleitoral e de exercício de mandato eletivo.
O Psol, que apesar da pouca estrutura e densidade eleitoral tem candidato próprio ao governo, também pediu a impugnação de 13 pessoas. Entre eles, os candidatos ao governo Mauro Mendes (PSB) e Wilson Santos (PSDB). Também é contestado o nome dos candidatos a senador Pedro Taques (PDT), Jorge Yanai (DEM) e Antero Paes de Barros (PSDB).
Este ano foram registrados 410 candidaturas em Mato Grosso, que disputarão uma vaga para governador do Estado, duas ao Senado, oito para deputado federal e 24 para deputado estadual. Esse número, porém, pode mudar, caso o TRE rejeite alguma candidatura.
Outros pedidos de impugnação ainda podem ser protocolados, já que o prazo vai até o próximo sábado, dia 17, considerando a existência de pedidos de candidaturas individuais, cujo prazo para protocolo se encerrou no dia 10 de julho.
A coligação Mato Grosso para Todos (PCdoB, PRB, PTN, PSC, PTC, PHS e PRP), que apoia a reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB), pediu a impugnação da candidatura do empresário Mauro Mendes.
Já o Movimento de Combate à Corrupção (MCCE) pediu a reprovação do ex-prefeito de Cuiabá. O que pesa contra os dois é a rejeição da prestação de contas da campanha de 2008, à prefeitura de Cuiabá.
Dois candidatos a vice-governador também tiveram o pedido de impugnação do registro de candidatura, justamente os vices de Wilson e Mendes.
Já o Psol pediu o indeferimento da candidatura do deputado estadual Dilceu Dal Bosco (DEM), vice do tucano. O TRE tem até o dia 5 de agosto para julgar todos os pedidos registrados pelos candidatos. Cada pedido de impugnação é anexado junto ao registro do candidato para análise do caso.
O ex-procurador Pedro Taques (PDT), candidato ao Senado, questionou a candidatura do deputado estadual Pedro Henry (PP), que vai tentar a reeleição. A alegação do ex-procurador é de que Henry já foi cassado por órgão colegiado por compra de votos, e pela nova lei da Ficha Limpa ele estaria inelegível.
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