“Saúde será prioridade”, garante Antero
O candidato ao Senado pela Coligação Senador Jonas Pinheiro, Antero Paes de Barros garantiu que, se for eleito, sua prioridade será lutar por melhorias na saúde. A afirmação foi feita durante entrevista ao programa Cidade Independente, da Rádio Cidade FM, na manhã desta terça-feira (13).
Como deputado federal constituinte, Antero contribuiu na elaboração da lei que criou o Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, ele pretende lutar pelo fortalecimento do sistema.
Sua prioridade é garantir que a União e os Estados brasileiros tenham compromissos com a área da saúde, pois atualmente a obrigação se concentra quase em sua totalidade nos municípios. “Os prefeitos precisam ter o apoio da União e dos Estados para conseguir manter os médicos no interior”, observou Antero.
Curso de Medicina na Unemat – Uma das propostas para a área da saúde apresentadas por Antero e compartilhada pelo candidato ao Governo pela mesma coligação, Wilson Santos, é a criação de um curso de Medicina na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) de Cáceres.
“Vamos transformar o Hospital Regional de Cáceres em um Hospital Escola. Isso vai fortalecer a saúde e a educação na região da Grande Cáceres e a cidade se consolidará como a sede da Unemat”, explicou Antero.
Medicina da UFMT em Sinop - Antero também defende que seja ofertado o curso de Medicina no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de Sinop para atender a região Norte do Estado. “Assim, Cáceres e Sinop serão transformados em pólos universitários do estado”, concluiu.
UFMT e Unemat em Várzea Grande – Várzea Grande é a única grande cidade mato-grossense que não possui universidade pública. Para mudar essa realidade, Antero defende a instalação de novos campi da UFMT e da Unemat no município. Além disso, propõe ainda a instalação de um campus no bairro CPA, em Cuiabá.
Médico Federal do SUS – Outra ideia defendida por Antero é a criação da carreira do médico federal do SUS. A proposta prevê que os médicos sejam selecionados por meio de concursos públicos e recebam salário equivalente ao que recebe um ministro do Supremo Tribunal Federal, pago pela União. “Isso sim seria justo”, ressaltou Antero.
“A União deve auxiliar no fortalecimento da saúde nos municípios, pois estes não têm condições de arcar com os salários de médicos especialistas para atender os pacientes”, finalizou.
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