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MT Eleições 2014
Terça - 13 de Julho de 2010 às 11:40
Por: Romilson Dourado

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A cada eleição, eles surgem conscientes de que dificilmente serão eleitos, mas se mostram determinados a, ao menos, "roubar a cena". São candidatos que buscam a popularidade, registrando "nomes de guerra", com apelidos curiosos e engraçados. Uns fazem menção a profissão que exerce, outros apelam à religiosidade. Dos 90 que pediram registro junto ao TRE-MT para concorrer a deputado federal, seis deles vão se apresentar para o eleitor com identidade pitoresca.

Um deles é Mamão. Trata-se de Avelino Ribeiro da Silva Neto, 45. Ele é candidato pelo PTC. Em 2008, foi candidato a vereador por Várzea Grande. Teve votação pífia. Agora está de volta. Outro é o ex-vereador por Sorriso, Ederson Dal Molin, 35, que faz questão de ser chamado de Xuxu. Ele concorre agora pelo PR. Nas eleições de 2008 foi candidato a vice-prefeito de Sorriso pelo PDT.

Entre os folclóricos está também Nossangue, apelido usado pelo petista Manoel Luiz Noschang. Ele tem 50 anos e já concorreu, sem êxito, em outras eleições. No pleito de 2006, foi candidato a deputado federal e, dois anos depois, tentou vaga de vereador por Nova Mutum. Cizinha será o nome usado por Nelci de Souza (PTN) em sua campanha à Câmara Federal. Ele tem 39 anos e atua como vendedora pracista. Gosta de ser chamada também de "caixeira-viajante".

 
Mamão, Nossangue, Cizinha, Nicão e Baixinho do Caminhão é um dos candidatos a deputado federal com identidade pitoresca; a maioria dos folclóricos já disputou eleição


O ex-vereador por Várzea Grande Nicodemos Cruz de Almeida também está no páreo. Ele explora o apelido Nicão. Tem 46 anos, é empresário e disputa pelo PP. Com o nome de Baixinho do Caminhão, o petebista Wilson Junio Chamorin, de 46 anos, espera ganhar popularidade e votos na campanha. Ele é apresentador de TV.

Esses candidatos folclóricos sabem que estão diante de um grande desafio. O quociente eleitoral para este pleito deve chegar a 200 mil votos por vaga por partido e/ou coligação. Considerando a votação pífia que tiveram em outros pleitos aqueles que tentam chamar atenção com nomes engraçados, a conquista de uma das oito cadeiras na Câmara Federal é algo muito difícil porque, tradicionalmente, não têm conseguido atrair de forma expressiva nem mesmo os chamados votos de protesto.





Fonte: RD News

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