O Ministério Público Eleitoral (MPE) em Alagoas pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) seja impedido de disputar a chefia do Executivo Estadual. Para o MPE, ele se encaixa na lei da Ficha Limpa por ter sido condenado pelo tribunal, em 2004, por abuso de poder político e econômico. A condenação foi referendada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além de Lessa, o MPE quer que sejam barrados na eleição o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alberto Sextafeira (PSB), que disputa a reeleição - condenado no mesmo processo de Lessa - além do deputado João Beltrão (PRTB), na lista suja do Tribunal de Contas da União. Ele teve as suas contas rejeitadas. Beltrão foi prefeito de Coruripe, cidade do litoral sul de Alagoas, na década de 90.
"O TSE afirmou, com a nova lei, que candidatos com condenações anteriores tornam-se inelegíveis pelo prazo de oito anos", disse o procurador Regional Eleitoral, Rodrigo Tenório. Os casos ainda serão analisados pelo TRE.
Carlos Henrique Manso, filho do desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Manso, também está na lista dos impugnados. Ele foi prefeito da cidade de Paripueira, litoral norte do Estado, e condenado pelo Tribunal de Contas da União; o presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Dudu Holanda (PMN), candidato a deputado estadual foi condenado por doações de campanha acima do permitido pela Justiça Eleitoral.
Até o final desta terça-feira (13), mais 300 ações devem ser ajuizadas pelo MPE.
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