Trens do VLT já estão a caminho de Cuiabá; Riva vê atraso na conclusão

 

   Os vagões embarcarão do Porto de Bilbao, na Espanha, para o Porto de Paranaguá, no Paraná. Além de acompanhar a liberação dos primeiros trens, Guimarães observou a construção de outros seis veículos nas fábricas espanholas, desde a sua concepção na fabricação dos trucks, pintura dos vagões e todo o sistema de tecnologia dos trens.

 

   Apesar de a estrutura e tecnologia do VLT estar a caminho, nem mesmo o maior idealizador do projeto, deputado José Riva (PSD) está confiante de que as obras estarão concluídas até a Copa do Mundo, que terá início em junho de 2014. “Não posso dizer se vai ficar pronto para a Copa. Não sei quais as situações que podem ser criadas até lá”, disse, ao comemorar o anúncio de que os trens foram liberados.

 

   Em abril, estavam prontos, conforme a Secopa, sete trucks (motor que sustenta o veículo) e oito caixas (que formarão as cabines). Cada um dos 40 veículos que serão entregues até o final das obras é formado por sete módulos, sendo dois carros motores que ficam nas pontas, duas cabines com trucks e três cabines suspensas (sem truques). Cada VLT comporta 400 pessoas, possui 44 metros de comprimento com 2,4 metros de largura e 3,6 metros de altura, com velocidade de operação de 60 km/h.

 

    O VLT será alimentado por catenária, ou seja, alimentação elétrica aérea, recebida por fio que acompanha o trajeto do veículo. A tarifa a ser cobrada pelos usuários do VLT será estudada pela empresa Engenheiros Consultores Associados Ltda, que vai levar em consideração da rede de transporte coletivo, modelo de integração, modelo operacional, custos para a operação do VLT e como será a integração com os ônibus. A empresa tem 90 dias para finalizar o levantamento, orçado em R$ 143 mil.