MCCE: Declarações de Bens deveriam ser investigadas
O presidente do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antonio Cavalcante, o Ceará, acha que as declarações de bens enviadas pelos candidatos ao Tribunal regional Eleitoral, deveriam ser investigadas pelo TRE/MT e, ainda, pela Receita Federal. “Essas declarações são coisas para inglês ver. Quem falava isso é o ex-presidente do TRE, do ano 2000, Adílio de Freitas. O que deveria fazer era investigar”, afirmou.
Segundo Ceará, “não apenas os que ficaram ricos de repente, como o Blairo (Maggi, do PR), mas também os que se declaram pobres de repente”. “Veja a Chica Nunes (DEM), por exemplo, foi cassada. É deputada por força de uma liminar, e declara que só tem R$39 mil em caixa. Até eu tenho isso”, exemplificou.
O presidente do MCCE acredita que todos os órgãos públicos deveriam “levantar a ficha” dos candidatos. “Tem que fazer levantamentos. Ver se as declarações são verdadeiras ou fraudulentas. Se forem fraudes, isso figura em mais um crime!”, pontuou.
O ex-governador Blairo Maggi registrou sua candidatura ao Senado da República no último dia 30. Conforme a declaração de bens do candidato – que somaram R$152 milhões, no total – Maggi multiplicou, em cinco vezes, seus bens declarados em 2006, ou seja, de 2006 a 2010, o ex-governador ficou cinco vezes mais rico.
“A Receita Federal deveria investigar”, defendeu Antonio Cavalcante.
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