Comitê de pesquisadores analisa trabalhos do PROIC-IFMT
Um comitê formado por pesquisadores dos campi do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) participa nesta semana, da segunda etapa do Programa de Iniciação Científica (PROIC-IFMT) que é a seleção de 112 dos 154 projetos inscritos. A divulgação dos resultados é prevista para ser divulgada no dia 16 de julho.
Nos projetos serão observados os seguintes requisitos: originalidade e inovação;
relevância científica/tecnológica; viabilidade técnica e econômica do projeto; coerência e adequação da proposta: objetivos, metas, metodologia e resultados esperados; possibilidade de aplicação prática dos resultados obtidos; interdisciplinaridade do projeto; qualidade e regularidade das pesquisas realizadas pelo orientador.
O diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação do IFMT, Ademir José Conte, informou que observou alguns projetos e que estes possuíam uma qualidade muito boa. “Ficamos muito felizes com o grande número de projetos inscritos. Como é o primeiro Programa de Iniciação Científica do Instituto, acredito que irá proporcionar o desenvolvimento desse segmento, além da participação do aluno de nível médio/técnico e superior da Instituição”, disse Ademir Conte.
Para a doutora em Fitopatologia do Campus de Campo Novo dos Parecis, Gilma Silva Schitarra, o PROIC-IFMT é um ponto de partida para o Instituto entrar na pesquisa, pois estimulará e fará crescer o interesse dos estudantes. Ela explicou que um projeto apresentado no PROIC também pode buscar recursos em outros órgãos fomentadores de pesquisa, como Fapemat, Capes e CNPQ.
O pós-doutor em Biociências e Biotecnologia do Campus Juína, Erineudo Lima Canuto, conta que o Campus Juína começou a funcionar no dia 15 de março e que o programa é fundamental para fortalecer a tríade do Ensino, Pesquisa e Extensão.
“Possuímos apenas alunos do Ensino Médio e para eles será extremamente importante inserir a pesquisa. A participação em projetos de pesquisa é fundamental. Para mim, por exemplo, fez um diferencial na minha carreira, pois despertou o interesse de trabalhar nesse campo”, destaca Canuto.
Segundo o doutor em Engenharia de Materiais do Campus Bela Vista, Marcos Feitosa Pantoja, o campus tem uma caminhada com projetos de pesquisa e o PROIC-IFMT irá contribuir para fortalecer a instituição como centro de excelência. “O Programa de Iniciação Científica veio num momento ímpar. O apoio será muito bem vindo no Campus Bela Vista”, relata Pantoja.
O doutor em Engenharia Elétrica do Campus Cuiabá, Tony Inácio da Silva, ressaltou que a antiga Escola Técnica possui um programa próprio de bolsas, mas que a criação de um programa interinstitucional irá fortalecer a pesquisa no campus Cuiabá e trará um diferencial para o IFMT.
De acordo com o mestre em Desenvolvimento Local do Campus Confresa, José Roberto Lopes, a região do campus é extremamente carente e o IFMT é a única instituição a oferecer um curso superior. “O programa irá contribuir com o fortalecimento da pesquisa na região, além da inserção dos alunos nos projetos. É uma expectativa e responsabilidade muito grande que o Instituto gera para a região”, diz José Roberto Lopes.
Para o mestre do Campus São Vicente, Christiann Davis Tosta, o campus já possui grande experiência em pesquisa, tanto que foi o que mais apresentou projetos para concorrer às bolsas do PROIC-IFMT. “Acredito que o Instituto Federal de Mato Grosso irá conseguir alcançar as metas do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) no prazo mais rápido do que foi proposto. Tudo o que é desenvolvimento pela pesquisa irá retornar como qualidade no ensino do Instituto Federal”, finalizou Tosta.
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