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Nacional
Domingo - 11 de Julho de 2010 às 01:37

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Um avião da Air France que fazia o voo 443 do Rio de Janeiro para Paris fez um pouso não programado no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, por volta das 20h deste sábado (10). O motivo foi uma suspeita de bomba, informam a Infraero e a companhia aérea.

Havia 405 passageiros e 18 tripulantes a bordo. Eles desceram da aeronave sem problemas, de acordo com a Air France.

Em nota oficial divulgada em conjunto, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão". Segundo a nota, o avião pousou no aeroporto às 19h53.

Após uma vistoria na cabine de passageiros no final da noite, a Polícia Federal começa a madrugada de domingo (11) inspecionando o compartimento de carga. Todas as bagagens foram retiradas do avião.

O aeroporto chegou a ficar fechado por 30 minutos e já foi reaberto, informa a Infraero. Segundo a companhia aérea, a informação de que haveria uma bomba na aeronave, um Boeing 747, chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, que avisou os pilotos. Eles então solicitaram o pouso não programado no Recife. A Air France informa que a aterrissagem aconteceu em segurança e que não recebeu ainda previsão sobre a liberação da aeronave pela Aeronáutica.

Avião Air France Recife 2
Passageiros do Boeing foram retirados para procedimentos de segurança. Foto: Reprodução/TV Globo)



Se necessário, diz a assessoria da Air France, os passageiros devem receber hospedagem e auxílio da companhia, conforme previsto pela regulamentação do setor.

"Nesse momento a gente está aguardando os procedimentos de segurança", disse uma passageira ouvida pela Globonews. "A gente vai começar a fazer raio x para poder embarcar ainda hoje", contou a passageira. Segundo ela, foi informado que sete horas é o tempo limite que uma mesma tripulação pode esperar para levantar voo em casos como este. Passado, tem de ser substituída por uma equipe descansada.

A passageira contou que todos que estavam a bordo tiveram de descer para passar por revista. "As pessoas ficaram nervosas porque a gente não sabia o que estava acontecendo", relatou.






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