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Cidades/Geral
Sábado - 10 de Julho de 2010 às 07:47
Por: Márcia Martins

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Escolas públicas de Tangará da Serra conseguiram atingir bons resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), todas as escolas que atingiram melhores colocações alcançaram índices superiores aos projetados pelo Ministério da Educação (MEC), ficando acima da média nacional. 

O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.
O CME Ayrton Senna, obteve a maior nota nas séries iniciais do município e entre as escolas municipais, ficando com a média 6.6. A Diretora, Valmíria Oenning, atribui o bom resultado  à união de esforços entre escola e família, ao trabalho que os professores desenvolvem e aos projetos diferenciados que a escola oferece.  “A equipe de professores da escola elabora projetos e os encaminha para instituições e empresas para captação de recursos que são investidos na escola. Se a escola está indo bem é porque investe e oferece projetos diferentes”.

São oferecidos aos 1.158 anos da instituição, além do básico necessário, projetos como Inclusão Digital, Dança, Sala Multifuncional, Inglês, Projeto Feras do Esporte, entre outros. “Não só os alunos com notas boas participam. Os projetos são oferecidos como incentivo à inclusão e servem para que as crianças melhorem a cada dia, quer seja para entrar no projeto ou continuar nele”, salienta a diretora, que faz um agradecimento especial à sua equipe, aos alunos e aos pais pelo comprometimento.

A EE Emanoel Pinheiro, obteve a 2ª melhor nota do município e a primeira dentre as escolas estaduais, nas séries iniciais. O diretor, Professor Bernardo atribui o bom resultado à equipe pedagógica e a união entre professores e pais. “Nossa equipe é ótima, trabalha com amor e unida desenvolve bons projetos. No momento estamos trabalhando a Horta educativa que envolverá professores, alunos e pais. Estamos sempre buscando bons resultados”.
Para Pedro Donizete Furquin, Diretor do CME Professor José Nodári, que obteve a melhor colocação nas séries finais, à nível municipal,  com média 5,4 e 5,6 nas séries iniciais, também atribui a vitória a sua equipe de mestres. “Nós sempre tivemos uma equipe unida, tanto professores quanto funcionários, que vestem a camisa da escola e os resultados aos poucos vêm aparecendo. A Secretaria de educação também dá todo o apoio necessário. Não é só um trabalho da escola”.

O diretor salienta que para obter bons resultados é fundamental que a comunidade trabalhe unida em prol de um bem comum. “Trabalhamos alguns projetos, como leitura, meio ambiente e esporte. O aluno que participa de atividades na área do esporte acaba se envolvendo mais com a escola, é bom em sala de aula, melhora para participar e continua melhorando para permanecer na atividade. É importante também que mantenhamos um trabalho constante para manter e melhorar a média, com muita dedicação vímos numa crescente melhora e com bons resultados”.

A EE Laura Vieira que obteve a melhor colocação dentre as escolas estaduais do município, com média 5,4, também oferece um trabalho diferenciado, com desenvolvimento de projetos e envolvimento com a família, infelizmente não conseguimos conversar com os responsáveis, pois não se encontravam na escola por motivo de força maior.

A média geral do Ideb em 2009 é de 4.8 e na Prova Brasil de 5.21, para as Escolas Públicas de Tangará da Serra.

AVALIAÇÃO - Sobre as escolas brasileiras, sabia-se que eram assoladas por taxas de repetência similares às de países africanos. E só. Apenas em 1990 surgiu o primeiro medidor no país para aferir a qualidade da educação, o Saeb, seguido de uma leva de avaliações durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O governo Lula intensificou ainda mais as medições, o que permitiu, enfim, enxergar com precisão as deficiências em sala de aula em todos os níveis de ensino.

O Ministério da Educação (MEC) criou um ranking de escolas públicas de ensino fundamental - o mais completo já feito no país. É o mais recente dos medidores oficiais, o Ideb. Os especialistas o definem como um avanço em relação aos outros: ele não só mostra um panorama da educação brasileira como, pela primeira vez, estabelece metas objetivas para 46.000 escolas públicas do país. É um sistema de cobranças e incentivos. As escolas que superarem a meta receberão mais verbas. Resume o ministro Fernando Haddad: "O objetivo é fazê-las chegar em quinze anos ao padrão dos países desenvolvidos".





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