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Imóveis tombados não serão demolidos para obras do VLT
Dezessete imóveis que foram tombados como patrimônio histórico, na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) não serão mais demolidos para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos. Estes imóveis que fazem parte do Centro Histórico de Cuiabá e estavam destinados à desapropriação, foram retirados da lista de 41 propriedades para remoção divulgada pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa).
A preocupação do Governo agora é correr contra o tempo e proceder as 36 desapropriações de imóveis que estão na rota do VLT, entre as avenidas Mato Grosso e XV de Novembro. Em toda a sua extensão, a via permanente do VLT vai demandar cerca de 300 desapropriações. Os trabalhos de sondagens na via já tiveram início.
Já com ordem de desapropriação assinada, vários comerciantes ao longo da Prainha ainda não deixaram seus estabelecimentos alegando não ter para onde ir. Todos eles ainda aguardam pagamento da indenização. Alguns afirmaram que não deixarão o comércio enquanto não receber o dinheiro.
Protesto – Na semana passada, um morador do bairro da Manga, desapropriado para as obras do viaduto Dom Orlando Chaves (avenida da FEB), acabou retornando ao local de sua residência que foi demolida e montou uma barraca. Justificando que não tem para onde ir e que ‘foi despejado da casa da sogra’, o funileiro Radanese Souza montou um barraco de lona e se instalou com sua esposa grávida de oito meses. Sem água e energia, ele afirma que não deixará o local enquanto não for ressarcido.
A Secopa, através de sua assessoria de imprensa afirmou que o dinheiro da indenização de todos os moradores daquele local – nove famílias que moravam em dois lotes – foi depositado em juízo. Segundo a assessoria, os moradores devem procurar a Comarca de Várzea Grande e apresentar a documentação necessária para que o pagamento seja liberado.
Fonte:
Olhar Direto
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